sexta-feira, 20 de março de 2009

17.Divindidade de Cristo

1)Int. : Muitos questionam a realidade da divindade de Cristo.
2)Provas Bíblicas: Divindade está apontada sobejamente.

a)Jesus testifica:
- Críticos alegam que Jesus nunca disse ser Deus. Os textos em que as afirmações aparecem dizem ser interpolações apostólicas
- Jo. 8:58 ; 10:30; 14:9 ; 17:5 ; 3:13 / Mt. 11:27 / Mc. 2:5-7 ; 14:61-62
b)Pelos sinais operados: Pelos ditos e feitos vemos quem Ele é .
1º)Purifica leprosos: Lc. 5: 12-13
2º)Libertou endemoninhados: Mt. 8:31- 32
3º)Deu vistas a cegos: Jo. 9:6 - 7
4º)Acalmou tempestades: Mc. 4:35 - 41
5ª)Ressuscitou homens: Jo. 11/Filho da viúva/ Filha de Jairo. Um homem pode fazer isso? Pode – apóstolos fizeram.
6º)Perdoar pecados: Mc. 2: 1-12

c)Ofícios atribuídos a Ele:
- Pelos ofícios ( atividades, funções) vê - se Sua divindade.
Quais ofícios como Deus?
1º)Criador: Jo. 1: 3/ Cl. 1: 16/ Ap. 3: 14
2º)Preservador de tudo: Hb. 1: 3/Cl.1: 17
3º)Doador da vida eterna e ressurreição: Fp. 3:21
4º)Juiz de todos: Tg. 4:12/ II Tm. 4:1/ At. 17:31 tem que ser feito por quem conhece tudo.
5º)Abençoador: Ef. 1:2/ Hb. 9: 14-15
6º)Rei: Ap. 17:14 ; 19:16/ I Tm. 2; 6: 14-16/ Jr. 10:12 / Sl. 24:7 ; 1:7

d)Por ser alvo da fé salvadora:
- Fé não dirigida a Deus não salva
- Fé não dirigida a Deus é idolatria
- Só Deus pode dar ao homem a salvação pela fé
- Jesus é alvo de fé para a salvação At. 16:31

e)Por ser digno de culto e adoração: Ex. 34:14
- Apóstolos eram judeus não cultuariam a não ser Deus
- Apóstolos adoraram a Cristo: Jo. 20:28/ Hb. 1:6/ Fp. 2:10-11

3)Necessidade de Sua divindade:
a)Oferecer sacrifício de valor infinito e perfeita obediência
b)Suportar a ira de Deus para resgatar homem da maldição
c)Pudesse aplicar frutos da obra aos que tivessem fé.

4)Objeções:
a)Jesus disse ser “Menor que o Pai “: Jo. 14: 28
- LOGOS pela encarnação se limitou, Pai livre desta limitação.
- Inferior não na substância (divindade) mas no estado de humilhação
- Não se refere à relação intratrinitária, mas à Sua posição em carne, ante a glória do Pai.

b)Leva à idéia politeísta:
- Cristo não é um Deus, mas o Deus. O Deus que se fez carne.

segunda-feira, 2 de março de 2009

16.Humanidade de Cristo

1.1) Int.: Há pessoas que negam a humanidade de Cristo.
Terá sido Cristo verdadeiramente homem?

1.2) Provas Bíblicas:
1ª) Ele testifica: João 8:40
2ª) Os apóstolos testificam: Pedro: At. 2:22
Paulo: I Tm.2:5
Hebreus: 2:14 / 5:7- 8
3ª) Possuía elementos essenciais à natureza humana:
a) Corpo: Lc.24:39 / Jo.20:27
b) Mente: Lc.2:52 – conhecer poderia ser a mente divina, mas “crescia em conhecimento”. Se é Deus não precisa crescer.
c) Espírito: Espírito ou alma – parte não física e não intelectual. Mt.26:38 / Jo 11:33

4ª) Sujeito a todas as limitações humanas:
a) Fadiga física: Jo.4:6
b) Necessidade do sono: Mt.8:24
c) Fome: Mt.21:18
d) Sede: Jo.19:28
e) Sofrimento e dor: Lc.22:44
f) Crescimento: Lc.2:40

1.3) Necessidade de Sua humanidade:
a) Fôra o homem que pecara, o castigo teria que ser sobre ele – da raça.
b) O pagamento envolvia sofrimento consciente – só o homem poderia sofrer
c) Para se tornar sacerdote fiel capaz de se “compadecer dos que sofrem” Hb,14-16
d) Cumprir a exigência divina do resgate do pecado exclusivamente pelo sangue Hb.9:22

1.4) Objeções:
1ª) Incorpora uma natureza humana à Trindade
2ª) A Trindade fica “despojada” de uma das Pessoas.

15.Cristologia

1) Def. : “Parte da Teologia que estuda a pessoa de Cristo e Sua Obra”.

2) Nomes de Jesus Cristo:
a) Jesus: Forma grega do hebraico JOSHUA Js. 1: 1 / Zc.3:1
Seu nome pessoal
Deriva-se do verbo salvar
Significado correto é Salvador Mt. 1:21

b) Cristo: Nome oficial, isto é, referente a Seu ofício

Deriva do Hebraico MESHIACH – Messias – Ungido.
A união era sinal visível:
- da designação para um ofício
- da relação sagrada entre ungido e Deus
- da Comunicação do Espírito Santo com ungido

C) Senhor: Nome Senhor se aplica a Deus na Septuaginta e equivale:

1 – Javé ou Jeová
2 – Adonai
3 – Tradução do título honorífico dado a Deus – “Adon”
Js. 3:11 / Sl. 97:5
No Novo Testamento Senhor é usado:
- Forma de cortez de se dirigir a Ele – Mt. 8:2 ; 20:33
- Expressão de autoridade e propriedade Mt. 21:3; 24:42
- Conotação de Deus: Mc. 12:36- 37/Lc. 2:11;3:4/At. 2:36 / Fp. 2:11
- Título dado ao imperador ( sentido divino ) – Dono de tudo.

d) Filho do Homem: Velho Testamento – Sl.8:4/ Dn. 7:13
Usado por Cristo mais de 80 vezes
Sempre dito por Cristo. Exceto: At. 7:56 / Ap. 1:13;14:14
2 sentidos: - Apresentação de Jesus como ser Humano ideal
- Identificação com o Messias ( Dn. 7:13-14)

e) Filho de Deus: No V. Testamento se aplicou a Israel Ex. 4:22 / Jr. 31:9
se aplicou ao Rei: I Sm. 7:14 / Sl. 89:27
se aplicou a anjos : Jó 1: 6 / Sl. 29:1
No Novo Testamento aplica-se a Jesus de 03 formas diferentes
1ª) Oficial ou messiânico: Representante de Deus Mt. 24: 36; 3:17; 17:5 Mc. 13:32
2ª) Trinitário : Denota divindade essencial de Cristo Mt.11:27; 28:33;1616
3ª) Natividade: Seu nascimento de modo sobrenatural Lc. 1:35
Questão mais importante não é ser Virgem mas ser fecundada pelo Espírito Santo.
3) Pré – existência de Cristo:
a) Pré – Existência: De 03 modos: Ideal , física e divina
Fp.2:6 / Jo. 8:58 ; 10:30
b) Provas bíblicas: Mt.1:23;2: / Mc.14:61-62 / Lc. 24:52 / Jo. 1:1-2; 1:14
Jo. 5:18; 10:30;17:5 / At. 7:56-59 / Fp. 2:6-11 / Cl.1:16
I Jo.1:1 / Ap.4:11; 13:8

c) Necessidade da pré existência:
1) - Testifica a Divindade de Cristo: Sua condição de Deus Pré encarnado
2) - Comprova a encarnação: Realidade de que Deus se fez carne.
3) - Une em Cristo a Criação e Redenção.

Encarnação de Cristo:

1) Int. : Pensam ser indivíduo consciente dos valores da religião.
Pensam ser a ação divina na vida de um homem em forma plena.
A verdade é que se trata da entrada de Deus pessoalmente na vida da humanidade, na história humana.
2) Definição:
- Latim = encarnatio -- Grego – sárkosis – raíz = carne
- Encarnar é tornar-se carne ( homem) João 1:14 – “sárks egneto”
* Conotação da Palavra Carne:
Natureza corrompida
Carne que se compra no açougue
Totalidade do ser ( homem) – este é o sentido para encarnação.
• Uma investidura própria por uma Pessoa Divina, nos elementos constitutivos da natureza humana.
3) Teorias sobre a encarnação:
1ª) Encarnação Gradual:
- Encarnação não foi algo consumado e completo na concepção.
- LOGOS se uniu cada vez mais ao indivíduo até dominá-Lo (anti - bíblica)
2ª) Comunhão dos Atributos:
- Há uma mistura (intercâmbio) dos atributos de Deus à natureza humana, mas não o fato de que Deus se fez homem.
3ª) Cristo Humanitário:
- Não era Deus – “era Príncipe dos Santos”. Foi divino como os homens, mas não o Deus encarnado. Teve em sua vida de Deus em maior grau.
4) As duas naturezas e sua união:
a) Pessoa e natureza: Cristo assumiu uma natureza humana ou uma pessoa?
- Natureza – conjunto total de qualidades essenciais de uma espécie
- Pessoa – Individualização da natureza (consciência de si mesmo)
b) Cristo assumiu uma natureza humana verdadeiramente. Possuindo todos os seus elementos – exceto pecado.
Quando eu nasço individualizo a natureza humana (pessoa) – Cristo também.
c) Pessoa divina (Filho) – que possuía natureza divina desde a eternidade tomou uma natureza humana – sendo então Jesus Cristo (Deus Homem)
d) As naturezas se unem em uma Pessoa divino – humana, não em uma natureza humana.
- Não há duas pessoas unidas formando uma terceira
- Não há duas naturezas unindo-se, modificando-se e tornando-se outra.
- Cristo possuía apenas uma personalidade – não era um ser dividido.
I Tm. 3:16/ Hb. 2: 11-14/ Rm. 8:3/ Jo. 1:14/ Jo. 4:2-3
5) A trindade e a encarnação:
- Não foram as 03 Pessoas que se encarnaram. Mas todas agiram na Encarnação:
a) Pai envia o Filho – Pai não obriga. Filho assume livremente – Mt. 10: 40
b) Verbo concebido pelo Espírito Santo: Não foi Verbo que providenciou Seu corpo – Lc. 1:35 – Mt. 1:20.