segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

JUÍZO FINAL

1) Int.: “Credo Apostólico” “...para julgar vivos e mortos”
2) Conceitos errôneos:
a) Juízo é metafísico:
- Ilustrativo de uma verdade, ou seja, igreja e mundo são separados.
b) Juízo é imanente: - “A história do mundo é o juízo do mundo
- Juízo é feito no correr da vida
- O mau recebe o mal; o bom recebe o bem.
c) Haverá “vários juízos” : Alguns ensinam até o 3 juízos.
1º) santos ressuscitarão no arrebatamento da Igreja e volta de Cristo
2º) Depois da tribulação para julgar nações como povos (atitude para com Israel)
3º) Juízo dos mortos ante o Trono Branco.

3) Classes a serem julgadas:
1º) Anjos caídos: Mt.8:29/ ICor.6:3/ IIPe.2:4/ Jd.6
2º) Todos os homens: Ec.12:14/ Mt.12:36-37/ Rm.14:10/ IICor.5:10/ Ap.20:12

Jo.5:24??? Não para juízo condenatório
Todos julgados pelas obras-Cristão salvo pela Graça

4) Tempo do Juízo:

- Será a ultima manifestação de Deus quanto a este mundo.
- Será no final de todos os eventos.

5) Partes do Juízo:

a) Conhecimento de causa da condenação: “Abertura dos Livros”.
b) Promulgação da sentença.
c) Execução da sentença.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

MILÊNIO

1) Int.: Questões que tem gerado divergências
2) Def.: período em que Jesus estará reinando pessoalmente na terra, após Sua volta” (Apoc.20:2-7).
3) Teorias:
3.a) Amilenismo: - O nome não é apropriado
- Não significa que não há milênio

MILENISMO PRESENTE
- Sustenta que estamos no milênio
- Jesus voltará e será grande juízo
3.b) Pós-milenismo: Jesus virá após o milênio
- Este será instaurado – a) Ciência
b) Presença e atuação da Igreja
- Quando o mundo estiver preparado, então Jesus voltará para julgamento
3.c) Pré-milenismo:
- Sustenta que Jesus volta antes do milênio
- Este será inaugurado com a presença pessoal de Jesus

Correntes:
1) Pré-tribulacionista:
- Jesus vem antes da tribulação para buscar Sua Igreja (Ap.3:10)
- Após sete anos volta com a Igreja para reinar e instalar o milênio
2) Pós-tribulacionista:
- Jesus vem depois da tribulação para arrebatar Sua Igreja (Ap.7:14; 20:4; Mt.24:21,29-31; Mc.13:24-27)
- Desce concomitantemente com os santos à terra
- Implanta Seu Reinado pessoal (Milênio)

VOLTA DE CRISTO

1) Int.: - Erros que se verificam quanto a esta doutrina
- “Segunda Volta”
- Necessidade de esclarecimentos

2) Def.: “É a manifestação gloriosa, pessoal, física e visível de Cristo à terra, para implantação definitiva e completa de Seu Reino e consumação de tudo.”

3) Características:
a) Gloriosa: Mt.25:31-32
b) Pessoal: Ap.1:7
c) Física: At.1:11
d) Visível: Mt.24:30

4) Tempo da Segunda Vinda:
A) Repentina: - Não será por estágios
- Não haverá oportunidade para “conserto”
- Parábola das 10 virgens
- Mt.24:27
B) Será após alguns eventos:
1º) Pregação: Mt.24:14
2º) Sinais Cósmicos: Mt.24:29-30
3º) Tribulação: Mt.24:29
4º) Apostasia: IITs.2:1-3
5º) Manifestação do anti-Cristo: IITs.2:1-3

5) Propósitos:
a) Instauração definitiva e plena do Reino
b) Glorificação da Igreja: Its.4:17/ Ap.19:7-8/ Ap.6:9-11
c) Derrota de Satanás: IIT.2:8/ Ap.19:20/ Ap.20:10

6) Arrebatamento e Segunda Vinda: Mt.24:36-44/ Its.4:13-17
a) Distinções:
b) Tempo de ocorrência:
c) Não há Vinda Secreta

terça-feira, 24 de novembro de 2009

INFERNO

INTRODUÇÃO: Doutrina difícil de ser pregada e aceita. Admitem o céu, mas querem negar o inferno.
DEFINIÇÃO: “ É um lugar de total tormento e sofrimento eternos, onde os ímpios ( e anjos caídos) experimentarão a eternidade”.
1. CARACTERISTICAS:
1.1 - É um lugar – não se trata apenas de estado de alma. Não é apenas uma forma de existência – Mt 18:8-9; Ap. 20: 14-15; Lc 16;28 (lugar de tormento)
1.2 - Todos serão atormentados ali. Não haverá quem não sofra no inferno (estando lá): diabo, seus anjos e os ímpios – Ap. 20:10, 15; Mt 25:41;
1.3 - Todos serão atormentados eternamente:
• não se trata de um período purgatório;
• não se poderá mais modificar esta situação;
• o sofrimento eterno é o condizente com a rejeição de Deus;
• Duração interminável (como o céu); 1. Mt 25:46 – mesma palavra para duração de ambas as formas; 2. Expressões enfáticas: Mc 9:43,48; Ap. 20:10;
1.4 - Todos serão atormentados eternamente por completo:
• não será apenas parte do meu ser (corpo, alma ou mente)
• corpo vai sofrer – Lc 16:24 – prova é ressurreição;
• espirito vai sofrer – Mt 10:28;
• mente vai sofrer – Lc 16 (consciência do sofrimento)
2. OBJEÇÕES E RESPOSTAS:
2.1 – Bondade de Deus – Afirmação de que “Deus é amor”. Inferno é condenação incompatível com Deus de amor;
Respostas:
• Bondade (amor) e justiça (retidão) não se excluem;
• Amor não é deixar sem reparação o mal cometido;
• Amor não é deixar que o mal seja cometido;
• Inferno não é expressão do sadismo divino. É a confirmação do equilíbrio e justiça de Deus – II Pd 2:4-10; Rm 9:22-23;
• Jesus é a expressão viva do amor: Ele pregou o inferno: Mt 10:28; 11;20-24; Mc 9:45-48; Mt 7:13; 25:41; Ap. 20:3;
2.2 – A morte de Cristo é para todos:
• A morte de Cristo proveu salvação para todos;
• Morte d’Ele foi para livrar todos os homens da condenação; logo não há condenação ou inferno.
Resposta:
• Há algo de verdade: morte de Jesus é suficiente para todos.
Vejamos;
Jo 3:14-15 – serpente era suficiente para salvar a todos. Não olhando? Morte.
• Sacrifício de Jesus é suficiente para todos, mas nem todos o recebem – Hb 10:28-31
• Há necessidade da aceitação consciente deste sacrifício na nossa vida, para que ele nos seja eficaz; do contrário não tem validade.

3 – DISPOSITIVO PSICOLOGICO DE COERÇÃO:
• Apenas arma de pregadores para amedrontar homens;
• Somente instrumento de intimidação para levar aceitar religião;
• Inferno é meio de coagir o homem a sujeitar-se à Igreja.
Resposta:
• Há os que fazem isto. Não se pode sustentar que por má utilização de uma verdade ela não exista;
• Se alguns usam mal a verdade do inferno, não é valido dizer que ele não existe.
• Creio que o inferno é algo terrível e seríssimo, e Jesus fez graves advertências (quase medo) sobre ele (lago de fogo, lugar de trevas, choro, ranger de dentes, tormentos, perdição, etc.

ESTADO FINAL

ESTADO FINAL

1) Int.: Diz respeito ao lugar final de cada pessoa
- Bíblia fala com reservas e moderação
- Caráter ( muitas vezes ) simbólico das representações

2) Def.: “É o lugar onde os seres humanos irão experimentar eternidade “. Não é questão apenas de sentimento ou estado de alma , é referente a local .

3) Designação : Céu e Inferno

a) CÉU :
Noções Gerais :
- VT e NT falam de lugar de felicidade para o justo
- Ensinam renovação de tudo e a “nova ordem “Is.,65:17/66:22/Ap.,21:1; 22:5 .

Características :

-É um lugar : Não é apenas estado interno ( sensação de paz )
Cristo “ascendeu “aos céus ( de um lugar para outro )
“casa” de Nosso Pai tem “muitas moradas “( não em planetas ? )
Jesus teve e tem um corpo ressurreto como teremos . Pra quê se não há lugar ?

-Adequado às Perfeições :

Figuras do céu mostram isto : ouro- valores morais
Vestes brancas- pureza
Água- vida
Colunas do templo – estabilidade
Coroas – vitória
Luz – Presença de Deus
Cidade – Ordem social

- Lugar de Alívio : Alívio das condições desagradáveis
Fim da dor , angústia , sofrimento / Ap.21: 3-4

- Lugar de Prêmio : Galardão será conforme obras
Nem todos serão iguais
Baseado na fidelidade e realizações
Parábola das minas e talentos

- Lugar de Vitória Completa : ( Realização )
Nenhum tipo de frustração ou batimento
Sentimento de alegria e plenitude
Vitória completa sobre morte, pecado, mundo , Satanás , carne

- Lugar de Plenitudes: De conhecimento ( I Co., 13 : 8-10 )
De serviço Ap.,22:3-4 ( atividade )
De culto Ap.,21: 22
De comunhão Ap.,21:3

terça-feira, 17 de novembro de 2009

ESTADO FINAL

1) Int.: Diz respeito ao lugar final de cada pessoa
- Bíblia fala com reservas e moderação
- Caráter ( muitas vezes ) simbólico das representações

2) Def.: “É o lugar onde os seres humanos irão experimentar eternidade “. Não é questão apenas de sentimento ou estado de alma , é referente a local .

3) Designação : Céu e Inferno

a) CÉU :
Noções Gerais :
- VT e NT falam de lugar de felicidade para o justo
- Ensinam renovação de tudo e a “nova ordem “Is.,65:17/66:22/Ap.,21:1; 22:5 .

Características :

-É um lugar : Não é apenas estado interno ( sensação de paz )
Cristo “ascendeu “aos céus ( de um lugar para outro )
“casa” de Nosso Pai tem “muitas moradas “( não em planetas ? )
Jesus teve e tem um corpo ressurreto como teremos . Pra quê se não há lugar ?

-Adequado às Perfeições :

Figuras do céu mostram isto : ouro- valores morais
Vestes brancas- pureza
Água- vida
Colunas do templo – estabilidade
Coroas – vitória
Luz – Presença de Deus
Cidade – Ordem social

- Lugar de Alívio : Alívio das condições desagradáveis
Fim da dor , angústia , sofrimento / Ap.21: 3-4

- Lugar de Prêmio : Galardão será conforme obras
Nem todos serão iguais
Baseado na fidelidade e realizações
Parábola das minas e talentos

- Lugar de Vitória Completa : ( Realização )
Nenhum tipo de frustração ou batimento
Sentimento de alegria e plenitude
Vitória completa sobre morte, pecado, mundo , Satanás , carne

- Lugar de Plenitudes: De conhecimento ( I Co., 13 : 8-10 )
De serviço Ap.,22:3-4 ( atividade )
De culto Ap.,21: 22
De comunhão Ap.,21:3

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

RESSUREIÇÃO

1) Int.: - Parece tranqüilo e sem dúvida. Mas não é.
- Dias de Jesus havia discussão – Mt.22:23
- Himineu e Fileto IITm.2:18 (espiritual e realizada)
2) Testemunho Bíblico:
A) V.T.: Alguns falam que idéia é de origem persa. Introduzida no judaísmo após o cativeiro.
- No entanto vemos: Ex.3:6 Mt.22:29-33 / 11:10,13-16,19
- Havia crença antes do exílio: Sl.49:15/73:24-25/Pv.23:14/Jó 19:25-27/Is.26:19/Dn.12:2.
B) N.T.: - N.T. é mais abundante e explícito
- Aponta Cristo como clímax da revelação s. isto
- Jesus ensina em Jo.5:25-29 / 6:39,40,44,54 / 11:24
- Paulo em ICo. (ressurreição como alicerce ou base)
- I Tes.4:13-16 / - IICo.5:1-10
3) Natureza:
A) Obra de Deus: Milagre – Pelo poder de Deus serão ressuscitados
- Não é obra da ciência ou outra fonte
- Mt.22:29 / IICo.1:9 / Jo.5:21,25,28,29 / Its.4:16 / Rm.8:11
B) Física: - Há os que creram e crêm que é espiritual (espíritas)
- É ressurreição do corpo (SARKOS) – Credo Apostólico
- Jesus é dado como modelo: ICo.15:20,23 / Cl.1:18 / Ap.1:5
- Redenção operada inclui o corpo – Rm.8:11 / ICo.6:13-20
C) Universal: Alguns não aceitam este fato bíblico
- Alegam que só justos ressurgirão
- Concordo que não é proeminente (ou enfatizada) a do ímpio
- O interesse maior é sobre o justo, por isso a ênfase.
D) Restauradora: - Não se trata de RECRIAÇÃO
- Deus não criará outro corpo / Meu corpo será ressuscitado
- A palavra ressurreição nos leva a isto, pois se fosse outro não seria ressurreição.
- Figura da semente ICo.15:36:38
- Corpo modificado em características (bio-fisiológicas)
- Cristo mostrou sua identidade (reconhecido), mas modificado em grande maneira.
4) Tempo da Ressurreição: - Quando ocorrerá ressurreição
- Será única?
A) Será no fim do mundo: - Teoria de que será no fim de tudo
- Sua posição dentro dos eventos finais é imediatamente antes do juízo final.
- Haverá uma única ressurreição (ao mesmo tempo) de justos e injustos
- É a posição sustentada por a e pós-milenistas.
- Citam: Dn.12:2/Jo.5:28-29/At.24:15/Ap.20:13-15/ICo.15:23/Fp.3:20,21/Its.4:16 (falam da ressurreição de ambos – não quando)
- Jo.6:39-40,44,54 fala que ocorre no último dia (“último dia”) pode ser tomado como “Dia do Senhor”; volta de Jesus – o texto de João fala só dos crentes – “o ressuscitarei no último dia/ - Não ressuscitará outros?
- Demais o serão depois.
B) Será na (junto com) volta de Cristo e antes do Juízo final:
- Isto quer dizer que teremos 2 ressurreições – ímpio e justo
- Estas duas serão em momentos diferentes
- Esta é a posição adotada pelos pré-milenistas
(embora alguns erradamente ensinem que haverá 3 ressurreições)
- ITes.4:13-17 / ICo.15:22-24 / Ap.20:4-6

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

CONDIÇÃO DA ALMA APÓS MORTE

A) Sono da Alma (Psicopaniqui): Adventistas
- Alma existe após morte, mas em repouso inconsciente.
- Está “dormindo”: A) Morte=sono Mt.9:24 / At.7:60
B) Mortos inconscientes: Sl.6:5 / 30:9 / Ec.9:10
C) Juízo final é surpresa: Jo.5:29 / IICo.5:10
D) Ninguém que voltou relatou experiências.
Respostas:
1º) - A Bíblia não diz que a alma dorme, mas que a pessoa morreu.
- Evita a agressão rude e literal de aparência de término
- Como o sono é um descanso, a morte é assim simbolizada.
- Lc.16:19-31 / 23:43 / At.7:59 / IICo.5:8 / Fp.1:23 / Ap.6:9 / 7:9 / 20:4

2º) – Não se trata de estar inconsciente.
- Trata-se de mostrar que o homem não pode continuar tomando parte nas atividades do mundo presente.
- Significa que para ele a realidade deste mundo já cessou.

3º) Destino eterno não depende de uma prova final
- Juízo é anúncio solene da sentença
- Revelação da justiça de Deus na presença de todos
- O “espanto” no juízo será sobre o que ele descansa.

4º) Não falar não provam que eles estavam inconscientes.
- IICo.12:4
- Elias e Moisés estavam conversando com Jesus (sonâmbulos)
B) Aniquilacionismo (Imortalidade condicional):
- Não há para o ímpio existência consciente
- A alma que não aceita a Cristo desaparece (é aniquilada)

Argumentos a favor da doutrina:
1º) Bíblia ensina que Deus é o único inerentemente imortal (ITm.6:16)

Objeção:
- Deus é o único que tem imortalidade inerente, mas o homem a tem derivadamente, e será preservado com vida por Deus.
2º) Fala da imortalidade (Não geral) como dom aos que estão em Cristo
Jo.10:27-28 / Rm.6:22-23 / Gl.6:8
Objeção:
- Confundem imortalidade com vida eterna

3º) Ameaça aos pecadores com morte e destruição dizendo que perecerão significando aniquilamento. Mt.10:28; 7:13/ Rm.8:13/ IITs.1:9
Objeção:
- Aceitação arbitrária que morte, destruição e perecimento denotam aniquilamento.

Argumentos contrários à doutrina
1º) Bíblia ensina que pecadores e santos continuarão existindo
Ec.12:7/ Mt.25:46 / Rm.2:8-10 / Ap.14:11; 20:10
2º) Ímpios sofrerão castigo eterno – consciente da punição merecida.
3º) Jesus estaria “equivocado” quando afirmou o castigo eterno.

Imortalidade da Alma

1) Int.: Algo que tem despertado interesse em toda história
- Em que sentido e de que forma a alma é imortal?

2) Concepções erradas de imortalidade:
Por descendência:
- Indivíduo é imortal através de sua posteridade
- É fato que vivemos em nossos descendentes, mas não na concepção bíblica de imortalidade.

Por realização:
- Indivíduo é imortal por algo que o introduz na história
- Seus feitos o tornam imortal
- Não é para todos, mas para poucos, Tanto maus como bons.

3) Concepção bíblica:
1º) Existência permanente:
- Alma não desaparece com a morte (não é aniquilamento) Ez.18:20
- A alma tem a existência em 3 estágios:
* unida ao corpo * separada do corpo * reunida ao corpo

2º) É geral (justo e ímpio):
- Não é só o justo que tem “existência permanente” (Diferente de vida eterna)
- Realidade do castigo eterno (permanente) aponta para a existência do ímpio.

3°) Sobrevivência da alma:
- Existência permanente:
· Justos Mt.10:28; 22:32 / Lc.23:43 / Jo.11:25 / IICor.5:1
· Injustos Mt.11:21-24 / 12:41 / Rm.2:5-11 / IICor.5:10

ESCATOLOGIA

1) Int.: - Questão relativa a todas as religiões.
- Próprio comunismo tem sua “escatologia”
- Desejo de saber sobre a vida em relação à morte
- Desejo de saber sobre os acontecimentos finais.
2) Def.:
- Etimologica: scaton = fim, último/Logos = discurso, estudo.
“Parte da Teologia que estuda os últimos acontecimentos atinentes ao homem como indivíduo e ao mundo como um todo”.

3) Divisão: 2 partes.
3.a) Geral: Trata de apresentar a realidade de que haverá um desfecho ou fim.
- Trata de: Volta de Cristo/ ressurreição geral/ juízo final/ consumação do Reino/ Condição definitiva (juízo final).
3.b) Individual:
- relaciona-se com a realidade do indivíduo quanto à sua situação em relação ao após-morte.
- Abrange: Morte/ Ressurreição/ Imortalidade da alma/ estado intermediário.
.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

1) Morte física:
1.a) Natureza:
1ª) Cessação da vida: não aniquilação:
- Dá-se a cessação pela separação da alma e do corpo
- Não é aniquilado, ou destruído, ou desaparece.
2ª) Entrada em uma nova dimensão de existência:
- Paulo – Fp.1:19-22.
3ª) Não é Permanente:
- Não é forma rígida ou permanente
- Alterável pelo poder de Deus (Ressurreição – Dn. 12:2)
.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
1.b) Origem da Morte (no Homem):
Morte é consequência do pecado:
- Resultado da morte espiritual Rm.6:23/ Tg.1:15
- Imposta como castigo Gn.3:9-17 / ICor.15:21
- Vista como juízo Rm.1:32
- Vista como condenação Rm.5:16
- Vista como maldição Gl.3:13

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

CEIA DO SENHOR

1) Nomes:
a) “Ceia do Senhor” : ICo.11:20
b) “Mesa do Senhor” : ICo.10:21
c) “Partir do Pão”: At.20:7 / At.2:42
d) “Ação de Graças”: (eucaristia): ICo.10-16 / 11:24

2) Def.:
“Cerimônia instituída por Cristo, para memória de Sua morte vicária, para proclamação de Sua volta e comunhão dos crentes, sendo estes últimos agraciados quando participam”.

3) Representações na Ceia:
a) Pão e Vinho: corpo e sangue (sacrifício de Cristo)
b) Atos do ministro (Mt.26:26): Oferta feita por Deus ao povo, dos benefícios da morte de Cristo
c) Comer e beber: Necessidades que tem de se alimentar espiritualmente Jo.6
d) Efeito do alimento: saúde espiritual e robustez
e) Os mesmos alimentos a todos: Símbolo da unidade da Igreja e da fraternidade

4) Presença de Cristo na Ceia:
A) ROMANISTA:
- União sacramental no sentido físico
- Símbolo se converte no simbolizado (transubstanciação)
- “Hoc est corpus meun” – pão e vinho se mudam
- Preservam a aparência (acidentes)
- Jo.6:50 e Mt.26:26

B) LUTERANO:
- Nega a transubstanciação
- Estabeleceu a consubstanciação (em, sob e com o pão)
- Aceitam a presença real (local) da Pessoa de Cristo
- Jesus não é o pão, mas está de modo local ali.

C) ZWINGLIANO:
- É, acima de tudo, um memorial
- Procurou excluir misticismo não-bíblico
- Não há benção especial
- Desapropriou a Ceia de qualquer sentido mais íntimo
(união entre Cristo e o crente)

D) CONCEITO CALVINISTA:
- Admite a presença real, mas espiritual (união mística)
- Rejeita a presença física e local
- O que participa recebe influência graciosa e fortalecedora
- Recepção é mediada pelo Espírito Santo e condicionada como ato de fé.

PEDOBATISMO

1) Introdução: – Batismo infantil. Assunto bastante discutido; até guerras foram realizadas.
2) Bases para batismo infantil:
2.a) Históricas:
A) Irineu: (150 d.C.)
B) Tertuliano: (180 d.C.)
C) Origenes: (210 d.C.)
D) Concílio de Cartago: (252 d.C.)
E) Agostinho X Pelágio

2.b) Bíblicas:
A) Circuncisão: Sinal do pacto - Gn.17:23-27; Cl.2:11
- Forma de entrada no povo de Israel
- Aplicada à criança ao oitavo dia por ordem de Deus - Lv.12:3
- Batismo é forma de entrada na Igreja – substitui a circuncisão - Cl.2:11

B) Estima pelos meninos como parte do povo de Deus:
- Alvos das promessas Is.54:13
- Lugar na congregação IICrô.20:13; Joel 2:16
- Seriam diminuídos na nova dispensação? Mt. 19: 13-14 – Não.

C) Batismos “familiares”:
1) Lídia: At. 16:15
2) Carcereiro: At.16:33
3) Estéfanas: I Cor.1:16
4) Crispo: At.18:8; I Cor.1:14

D) Semente Santa:
- I Cor.7:14
- Filhos são santos para o Senhor
- Filhos são separados para Deus; devem ser recebidos como d’Ele.
- Carta enviada aos santos (membros da Igreja) ICor.1:12

3) Objeções ao batismo infantil:
3.1) Segundo Mc.16:16: A criança não tem fé pessoal em Cristo, logo, não deve ser batizada.
Respostas:
a) A aplicação análoga de II Ts.3:10 – morre pois não trabalha.
b) São desobedientes pois deve-se “pregar a toda a criatura”
· Pregam, às criaturas irracionais? As crianças que não têm consciência dos fatos? O contexto não se refere a crianças, mas a quem pode entender, aceitar ou rejeitar.
c) A circuncisão teria que exigir fé da criança circuncidada, o que não ocorre. Os pais deviam levá-las para receber sinal.
d) Fé é que determina ser batizado e ser salvo. A criança que morre é salva? Sim – não crê pode ser batizada? Não crê é condenada. – Teria fé para se salvar? Se tem, para a salvação; por que não para o batismo?
· Se não tem fé; recebe sem ela (pela graça) o maior (salvação), se tem o maior porque não pode ter o menor?

3.2)Circuncisão era apenas para meninos (homens):
Respostas:
a) Era aplicada apenas aos meninos pelo óbvio.
b) A compreensão de que o homem é o responsável pela descendência. Ele é que faz gerar. A mulher é subordinada. O homem era o representante da mulher.
c) O NovoTestamento eleva a mulher e a coloca acima do que estava. Não há diferença em Cristo:Gl.3:27-28.
d) O Cristianismo atinge o significado último dos ritos judaicos como a Ceia e batismo. (Mulher não podia entrar no Templo).
e) Sendo só para os meninos (pelo óbvio) eu poderia batizar os meninos (machos). Se posso batizá-los; por que não às meninas, já que elas têm cabeças, como os meninos, possibilitando-as a receber o batismo?
3.3)Batismo de crianças inconscientes é uma violação da liberdade de escolha pessoal.
Respostas:
a) Teríamos que culpar Deus de tirano, por ser o mandatário desta violação no Velho Testamento ao mandar circuncidar a criança ao 8º dia.
b) Seria o pai um violador da consciência e liberdade da criança pois ele (a mando de Deus) estaria ensinando ou mandando ensinar sua religião ao filho, impondo-a por coação ou persuasão.
c) Os pais não poderiam levar seus filhos ao mudarem-se, pois os filhos poderiam não querer ir. Isto seria violação da liberdade.
d) Os pais não poderiam impedir uma criança (ou adulto excepcional) de matar-se com uma faca, pois seria violação da liberdade.
e) Os pais devem deixar os filhos sem nome até que possam escolher os seus, pois do contrário é violação da liberdade.
f) Não se pode registrar os filhos, quando adultos devem escolher os pais que desejam que os registrem, senão é violação...
3.4)Não há mandamento expresso no NT para batizar crianças.
Respostas:
a) Quando diz que não há expresso afirma que há inferencial.
b) Não há mandamento para guarda do Domingo; mulher tomar Ceia; palavra Trindade, etc.
c) Forma de recepção dos prosélitos e seus filhos no judaísmo, que era a Igreja Judaica.
d) Se crianças perdessem seus direitos estaria claro cancelamento. Não havia necessidade de se estabelecer, ou seja, mandar fazer, o que está sendo feito. Lei não revogada ou cancelada continua em vigor. Seu cancelamento é que aparece.
e) Não há mandamento ou palavra que proíba batizar crianças no Novo Testamento.
3.5)Se podem ser batizadas, por que não podem comungar?
Respostas:
a) Não é objeção ao batismo infantil; Não o evita, mas apresenta o que deveria ser uma conseqüência.
b) No Velho Testamento as crianças quando eram circuncidadas comiam a Páscoa?
Não. Em tempo oportuno quando pudessem fazê-lo participariam.
c) As crianças brasileiras registradas têm a cidadania brasileira, mas têm os mesmos direitos dos adultos?
d) Na família a criança é membro de fato e de direito, mas não recebe o mesmo que o adulto, pela própria natureza. Nem por isto deve deixar de ser registrada na família. Ex.: alimentação; se não come carne não é da família?
3.6) Não se pode batizar crianças por não termos certeza de sua regeneração, e muitos depois abandonam a fé.
Respostas:
a) Hipoteticamente, se ela morre ali; seria salva? Sim. Então seu estado é de salvo ou regenerado; logo, pode ser batizada.
b) Se não posso batizar a criança por não ter certeza de sua regeneração como posso ter certeza que o adulto é regenerado? Batiza-se na possibilidade, não na certeza.
c) A experiência dos apóstolos era só batizar quem fosse regenerado?
Nunca erraram com adultos batizados? Ex.: Simão, Demas.
d) Quanto ao abandonar, a questão é a mesma. Todos os adultos batizados permanecem na fé? Nenhum abandona a Igreja?
e) Argumento não é contra o batismo, mas contra os reflexos. No entanto, está sujeito a estes também o batismo dos adultos.
3.7)Por que Jesus não batizou as crianças que lhe trouxeram?
Respostas:
a) Batismo cristão não fora instituído. Circuncisão estava em vigor. (Foram batizados na Velha Dispensação).
b) Elas pertenciam o regime da Lei, onde o rito era a circuncisão, ao qual o próprio Jesus se submetera.
c) Não podemos batizar os adultos; porque nenhum adulto que foi levado até Ele foi batizado por Ele.

BATISMO – FORMAS DE BATISMO

Forma de Batismo (como batizar)? Há três formas: imersão, aspersão e efusão
I – IMERSÃO
O que é? Afundar, imergir, mergulhar completamente
· Argumentos a favor (batistas insistem que só este é bíblico).
1. Palavras “bapto” e “baptizo’;
· Afirmam que estas palavras só significam imergir, mergulhar.
Objeção:
· Escritor de “ Doctrina Cristiana”, pagina 332, significa MOLHAR
· Uso bíblico destas palavras apontam para o sentido de molhar – Lc 16:24; Jo 13:26; Mc 7:4; Lc 11:38;
2. Casos de batismo:
2.1 – Jesus – Mc 1:9-10
· “batizado no Jordão” – não quer dizer dentro (afundado);
· “saiu da água” – foi levantado? Emergido? Suspendido?

2.2 – Eunuco: At 8:38-39
· verso 36 dá a entender que era nascente “pé de alguma água”
· desceram a água – via de regra, a estrada fica abaixo ou acima?
· Desceram e saíram da água: se é imersão, aplica-se a ambos; ambos se afundaram (imergiram) na água

3. Significado do batismo:
· Alegam que significa “morte e ressurreição” do crente – Rm 6:4; Cl 2:12
Será este o significado do batismo?
· nossa morte e ressurreição é símbolo da regeneração.
· Desta forma batismo é figura de uma figura. Isto é errado.
Batismo é figura de uma realidade, de um fato. Batismo é figura (figura) da purificação:
Sl 51:7; Ez 36:25; Jo 3: 2526; At 2:38; 22:16; Rm 6:4; I Co 6:11; Tt 3;5; Hb 10:22; I Pd 3:21; Ap. 1:5;
· Batismo é símbolo da purificação operada pelo derramamento do sangue ... “sem derramamento do sangue não há remissão...”

II – ASPERSÃO

1. Palavras “bapto” e “baptizo”
· Velho Testamento – Lv 8: 6;11;12; Ez 36:23-27; Joel 2:28;
· Novo Testamento – Hb 9:10: Lc 16:24; Jo 13:26; Ap. 19:13; Mc 7:4 ( modo de purificação – grego clássico – Homero);
2 Exemplos de batismos:
2.1) Histórico seculares:
a. Não há registro histórico apontando imersão como exclusiva;
b. As informações do II Século, são de aspersão como prática
c. Primeiro quadro de batismo do meio do II Século é aspersão.
d. Constantino foi batizado no leito de morte.
2.2) Bíblicos
· At 2:39-41 – 3.000 pessoas batizadas. Onde? Não há rio.
· Paulo: Atos 9:17-18; Cornelio: At 10:47-48; Carcereiro: At 16:31-33
2.3) Figura e realidade
· Preposição grega “En”, traduz: “com” ou “em”
· Qual o modo de se batizar? Mt 3:11 – “com água”
· Acompanha o batismo com o Espirito Santo (realidade)
· Como é o batismo com Espirito Santo? Somos mergulhados n’Ele ou Ele é derramado? Figura tem que ser expressão da realidade. Deve acompanhar a realidade – Real é DERRAMAMENTO. I Co 10 1-2 “imersão na nuvem”, Havia crianças.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Batismo

1) Int.: - Batismo não foi algo completamente novo no N.T.
- Egípcios, persas, romanos, gregos.
- Judeus tinham seus batismos.

2) Instituição:
2.a) Instituido com autoridade divina:
- Cristo instituiu o batismo/ não foi criação dos apóstolos. Mt 28:19-20
2.b) Instituido como cerimônia de ingresso na Igreja:
- Modo pelo qual se apontava a entrada na Igreja.
- Era testemunho de aceitação da fé cristã Gl. 3:27
2.c) Visto como sinal da presença do Espírito Santo:
- Apontava para recepção e presença do E. Santo na vida do crente
- Apontava para identificação do crente com E. Santo At. 10:47/ ICo. 12:13


3) Simbologia do batismo:
3.a) Nossa identificação com Cristo: Rm 6:3/ Cl. 2:11-12
- Batismo significa identificação – nós com Ele
- No Nome de – significa na pessoa de – Mt. 28:19
3.b) Purificação operada pelo sangue de Cristo:
- Tt. 3:5 / Ap. 7:14

4) Batismo de pessoas de outras religiões:
4.a) int.: Questão delicada o batismo dos que vêm de religiões não cristãs ou pseudo-cristãs.
4.b) Delimitação:
- Religiões que não professam cristianismo bíblico.
- Testemunhas de Jeová, Mormos, Espíritas, Umbandistas, Católicos Romanos, ou brasileiros, ortodoxos gregos ou russos.
4.c) Elucidação:
- Não é “rebatizar”
- Se fosse “rebatizar” eu não faria
- Não é ministrar batismo cristão sobre batismo cristão.
4.e) Por quê batizar?
1) Forma errada: Aspersão e imersão não são aceitas?
- Erro é vela, sal, saliva, sopro, etc.

2) Teologia:
- Batismo é que salva? Lava pecados?
- Batismo não é agente salvador.
- É testemunho da fé nas promessas de Deus.

3) Ministrante:
- Quem tem autoridade para batizar?
- Mt. 28 – os discípulos
- Quem é discípulo? Ensina e vive. Se não, não pode batizar.

4) Marcos 16:16
- Batismo é testemunho da fé que tenho.
- Você não tem a fé que tinha quando recebeu o outro “batismo”.
- Precisa confirmar pelo batismo esta fé evangélica que tem agora.

SACRAMENTOS

a) Int. : Muita mística quanto aos sacramentos e até superstição.
- Igreja Romana dá prioridade ao sacramento sobre Palavra.
- Palavra é que ratifica. Extraem dela sua realidade.

b) Similaridade entre Palavra e sacramentos e as diferenças:
- Similaridades.: - autoria = Deus
- conteúdo = Cristo
- modo de apropriação do conteúdo = fé
- Diferenças: - Necessidade – Palavra indispensável – sacram. Não.
- Propósito: Palavra = * gerar e fortalecer a fé
Sacram. = * fortalecer a fé
- Extensão: Palavra = ministrada a todos
Sacram. = aos que estão na Igreja

c) Definição:

1) Etimológica:
- Latim “Sacramentum”: - Depósito de 2 partes litigantes
- Juramento do soldado ao comandante
- Traduz a palavra grega “Mistério”
2) Discursiva:
“ Sinal visível de uma graça invisível “ Agostinho
“ Ordenança sagrada instituída por Cristo, na qual mediante sinais sensíveis, se representa, sela e aplica aos crentes, a graça de Deus em Cristo, e os crentes manifestam sua fé e comunhão com Deus”.

d) Partes componentes do sacramento:

1) Sinal visível: Elemento material, sensível.
2) Graça interna: Sinais visíveis apontam para realidade espiritual.
Opera o fortalecimento da fé.

e) Sacramentos no V. T. e N. T.
- Em Israel aspectos nacional – agora universal
- Em Israel muitos símbolos ( purificações, etc. ) – agora os únicos.
- Em Israel apontavam para graça a ser dada – agora assinalam a Cristo e Seu Sacrifício completo para Redenção.

f) Número e designação:
- São 2: V. T. Páscoa – N. T. Ceia do Senhor
V. T. Circuncisão – N. T. Batismo
V. T. sombra ( Cl. 2:16 – 17 ) – N. T. realidade
V. T. Sábado – N. T. domingo

Meios de Graça

1) Def.: “Canais objetivos que Cristo tem estabelecido na Igreja e aos quais se liga para comunicação de Sua Graça”.
2) Características Gerais:
a) São instrumentos da Graça Especial:
b) São instrumentos contínuos da Graça: São os mesmos sempre
c) São ordenados por Cristo a nós:
3) Designação: São quatro os meios de graça: Palavra de Deus, oração; e os sacramentos (Batismo e Santa Ceia)
Oração
1º) Necessidade:

a) Necessária à salvação pessoal: Rm. 10:13
- Não significa que é nossa oração que nos salva
- Não significa ser complementadora de nossa salvação
- Significa que por ela confessamos e convidamos.
b) Necessária à vitória pessoal:
- Poder sobre Satanás está relacionado com vida de oração – Tg. 4:7-8
- “Armas” II Cor. 10:4
- “Batalha a travar” Ef. 6:10
c) Necessária para crescimento individual:
- Comungar para crescer ( João 6 e 15 )
- Ap., 3:20 “Cearei com ele . . . “alimento que edifica.
d) Necessária à orientação pessoal:
- Coloca-me em contato com o “coração de Deus”
- Rm. 12:2 – Experimentar a Vontade de Deus
- Provê para o crente orientação para sua vida.
2º) Atitude quanto à oração:
a) Sinceridade:
- Não é sinceridade, apesar dAquele a quem se ora.
- Expressão real do que falamos, somos e sentimos.
- Crer que é ouvido ( Lc. 20:45-47 / 18:9:14 )
b) Freqüência:
- Não é esporadicamente
- Questão da falta de tempo liga-se à prioridade.
- Dn. 6:10 / Sl. 55:17 / I Co. 6:11/ I Ts. 5:17
c) Especificidade:
- Orar de modo claro e específico
- “Lista de oração”
- Evitar divagações
d) Perseverança:
- Não desistir enquanto não houver resposta
- Determinar orar um período “X” no dia e usá-lo.
- Evitar interferência na hora da oração ( Externa e interna )
e) Fidelidade:
- Orar de acordo com as Escrituras
- Orar visando a glória de Deus
- Orar buscando a vontade de Deus.
f) Intimidade:
- Idéia de que Deus está próximo.
- Consciência de Ele tem interesse
- Linguagem e filho e pai.
g) Esperança:
- Exemplos bíblicos de oração com esperança
- “ Pedi . . . Buscai . . . Batei “
- Se perdemos a esperança que nos responderá – é vazio.
- Hb. 11 “Coisas que se esperam”.

Meios de Graça

1) Def.: “Canais objetivos que Cristo tem estabelecido na Igreja e aos quais se liga para comunicação de Sua Graça”.
2) Características Gerais:
a) São instrumentos da Graça Especial:
b) São instrumentos contínuos da Graça: São os mesmos sempre
c) São ordenados por Cristo a nós:
3) Designação: São quatro os meios de graça: Palavra de Deus, oração; e os sacramentos (Batismo e Santa Ceia)

4) – PALAVRA
4.1)Palavra como meio de graça
4.1.1– Conceito de “Palavra de Deus”
a) Logos: palavra pessoal; encarnada – Jo 1.1
b) Palavra de poder procedente da boca de Jeová.
c) Palavra de revelação direta como profeta
d) Palavra inspirada (registro) da Escritura – I Tm 3:15-16

4.2) . Função como Meio de Graça
– Instrumento usado pelo Espirito Santo para nutrir, edificar, santificar

4.3). Corrigindo erros quanto à Palavra de Deus (Bíblia)
4.3.1 – Não é agente salvador;
– È referencial da salvação em Cristo;
- Bíblia não salvou, salva ou salvará ninguém.
- Bíblia “torna sábio para a salvação em Cristo”

4.3.2 – Não é objeto de culto:
– Sagrada por sua vinculação a Deus e seu plano eterno
- Há quase “adoradores” da Bíblia
- Cuidado com “procissões” em homenagem à Bíblia
- Divinização de coisas leva à adoração delas

4.3.3 - Não é elemento de superstição
– Não há nela poder em si mesma;
- Não afasta maus espíritos (aberta no Salmo 91)
- Não é para expulsar demônios (bater com ela)
- Não dá sorte à loja por estar lá, etc.

4.3.4 - Não é instrumento eterno de Revelação
- Palavra de Deus é instrumento eterno. Esta não se confina à Bíblia
- Bíblia é a Palavra de Deus. Houve e haverá Palavra de Deus, que não seja a Bíblia
- Bíblia não é eterna, pois passou a existir um dia.
- Não haverá necessidade de Bíblia no céu (mas da Palavra de Deus).

SINAIS DA IGREJA VERDADEIRA

a) Necessidade dos sinais:
- Enquanto houve unidade não houve necessidade.
- Heresias fizeram necessários sinais para reconhecer verdadeira.
- Distinguir o joio doutrinário do trigo.
- Não é pra dizer a Igreja (única) que está salva.
b) Características:
1) São específicos da Igreja.
2) São elementos que entram na “construção” da Igreja.
3) Instrumentos pelos quais Cristo opera com sua graça na Igreja.
c) Apresentação:
1) Verdadeira pregação da palavra:
- Fidelidade às doutrinas.
- Vivência das doutrinas.
- Defesa das doutrinas.
- Não se diz perfeição, mas fidelidade
- Jo.8:31, 32, 47/ 14:23/ Ijo.4:1-3/ IIJo.9
2) Correta administração dos sacramentos:
- Não se fala da forma estética de administrar
- Falar-se da teologia e o uso correto do sacramento
- Mt.28:10/ Mc.16:15-16/ At.2:42/ ICo.11:23-30
3) Exercício fiel da disciplina:
- Manter pureza da Igreja.
- Conservar a santidade.
- Preservar o nome do evangelho.
- Mt.18:15-18/ ICo.5:1-5/ 14:33-40/ Ap.2:14-15-20

Governo da Igreja:
Princípios Fundamentais:
a) Cristo é a cabeça e fonte de toda autoridade:
- Igreja não tem autoridade própria, de si mesma.
- Quem governa a Igreja é Cristo.
- Ele é quem comanda (cabeça) a vida do corpo.
- Pode haver atos na Igreja, no aprovados por Cristo.
- Nem tudo que acontece é governo direto (responsabilidade) dEle.
b) Exerce Sua autoridade por meio da Palavra:
- Não governa pela força.
- Subjetivamente pelo Espírito Santo.
- Objetivamente pela Sua Palavra (regra de autoridade).
c) Cristo tem dotado a Igreja com poder:
- Romanistas e episcopais – oficiais como classes separadas.
- Batistas e congregacionais – a Igreja como um todo / não distinção
- Reformados, Presbiterianos – a Igreja como um todo, os oficiais com particular função.

Tipos de governo:
a) Erastianos: Erastus (1524-1583) Governo é do Estado (censura, disciplina).
b) Episcopal: Governo entregue a um grupo de prelados (Nomeados).
c) Hierárquicos: Papado = monárquico = Ordem do Papa
d) Congregacional: Governo é do povo, oficiais ensinam e administram.
e) Reformado e Presbiteriano: -Democrático e representativo.

Eclesiologia

1) Int. : Doutrina da Igreja
2) Nomes Bíblicos para Igreja:
a) A. T. Kahal – Raiz significa CHAMAR (assembléia)
Yedah – Encontra-se em lugar designado (congregação)
b) N.T. Sinagoga: sun e ago “Chegar (estar) juntos
Reunião dos judeus no lugar em que se reuniam – At. 13:43 / Ap. 2:9
Ekklesia: EK e KALEO – convocar
Designação geral da igreja no N.T.
Designação assembléias civis At.19:32,39,41
Traduzida como convocar para fora

c) Usos de EKKLESIA
- grupo de crentes em localidade definida( At. 5:1 / I Cor.16:1 / Gl.1:2 /Rm.16;4 )
- grupo que se reunia em uma casa (Rm.16:23 / I Cor. 16:19/ Cl. 4:15 / Fl. 2
- grupo total dos que professam a fé em Cristo ( I Cor. 10:32 / 11:22/ 12:28 )
- grupo dos fiéis no céu ou terra ( Ef. 1:22/ 3:10.21/ Ef. 5: 23-25, 27,32 /Cl. 1:18 )

3) Def.:
a) Do ponto de vista da eleição:
“ Comunidade dos eleitos” – Igreja na mente de Deus / a do final”
b) Do ponto de vista chamado eficaz;
- Comunhão dos eleitos, crentes fiéis, chamados pelo Espírito Santo.
c) Do ponto de vista do batismo e profissão de fé:
“Comunidade dos que estão batizados e professam a verdadeira fé”.

4) Fundamento: Mt. 16:18/ Dados 3 fundamentos:
4.1) Fundamento é Pedro:
- Pedro é a pedra sobre a qual se fundamenta a Igreja
- Cristo fundamento invisível – Pedro fundamento visível
- É fato? Mt. 16 Pedro chamado de Satanás / lista de “Papas”

4.2) Fé demonstrada por Pedro:
- Declaração mostrava fé – sobre esta fé se fundamenta a Igreja
- Ela não se fundamenta sobre algo, mas sobre alguém
- Declaração está ligada ao declarante – Sua declaração foi abalada pela outra que fez.
4.3) Cristo:
- Sobre Ele se fundamenta a Igreja
- Ele é o Edificador e a Pedra Principal
- I Pe. 2:4-7 / I Cor. 10:4 ( sempre Ele é apontado como pedra )
- Derivação do grego: Rocha e Pedra.





5) Atributos da Igreja: “Credo apostólico” 4 atributos
5.1) Unidade
a) Conceito de Romanista:
- “Fora da Igreja não há salvação”
- Unidade – organização mundial ( externa ) – Todos sob o PAPA.
- Sacerdotes e funcionários, bispos, arcebispos, etc. Em termos hierárquicos é unidade organizacional.
- Mas é esta a unidade do credo? Igreja Romana: Várias ordens , várias teologias.
b) Conceito protestante:
Unidade implica:
Aspecto interior: - participar da mesma fé.
- Unidos pelo laço do amor em Cristo.
- Uma mesma esperança
Aspecto exterior: - Profissão de fé
- Conduta cristã
- Adoração pública do mesmo Deus
- Participação nos mesmos sacramentos
- Ef. 4: 4 / Jo. 17: 21-24 / I Co. 12
5.2) Santidade:
a) Conceito Romanista:
- Santidade cerimonial ( sacramental em primeiro lugar )
- “ Santa em seus dogmas, preceitos morais, adoração e disciplina”.
- Santidade moral oriunda do sacramentalismo.
b) Conceito protestante: 2 sentidos
I) Absoluto ou objetivo:
- Sua condição em Cristo.
- Devido à sua justiça medianeira está santa em Cristo, ante Deus.
- Rm. 8:1/ Rm. 5: 1-2 / Ef. 1: 3-8 / 2: 19-20
II) Relativo ou subjetivo: ( Igreja visível )
- Separada do mundo para consagrar-se a Deus
- Aspirar a uma santa conduta diante de Deus
- I Pe. 1: 15 – 16/ Ef. 2:10/ 4: 21-32
5.3) Catolicidade: ( Universalidade )
a) Conceito romanista:
- Ela se julga a única digna ( dona ) deste atributo
- Aplica-te à sua organização visível
- Ela se julga a única por: estar espalhada por toda terra, ter existido desde o início.
b) Conceito protestante:
- Não é em caráter visível ou externo como organização ( se fosse neste sentido os apóstolos no Credo teriam errado )
- Aplica-se à Igreja do Senhor: inclui:
- Todos os salvos sobre a terra ( em toda a história )
- No sentido de anunciar a todos os homens
- No sentido de receber gente de todas as nações e povos.
5.4) Apostolicidade::
a) Conceito Romanista: - Autoridade que Jesus deu aos apóstolos para governar a Igreja Mt. 16:18 / 18:18.
- Autoridade como sucessores ( substitutos ) dos apóstolos – direta
b) Conceito protestante: em 3 sentidos:
I ) Iniciada pelos apóstolos ( história ) Mc. 3:13-19 / At. 2:1-3
II ) Ensinar a doutrina apostólica ( didática ): At. 2:42 / II Tm. 2: 1-2
III ) Desenvolver o mesmo ministério ( diaconal ) Mt. 10: 5-8/ 28:16:20

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

SINAIS DA IGREJA VERDADEIRA:

a) Necessidade dos sinais:
- Enquanto houve unidade não houve necessidade.
- Heresias fizeram necessários sinais para reconhecer verdadeira.
- Distinguir o joio doutrinário do trigo.
- Não é pra dizer a Igreja (única) que está salva.
b) Características:
1) São específicos da Igreja.
2) São elementos que entram na “construção” da Igreja.
3) Instrumentos pelos quais Cristo opera com sua graça na Igreja.
c) Apresentação:
1) Verdadeira pregação da palavra:
- Fidelidade às doutrinas.
- Vivência das doutrinas.
- Defesa das doutrinas.
- Não se diz perfeição, mas fidelidade
- Jo.8:31, 32, 47/ 14:23/ Ijo.4:1-3/ IIJo.9
2) Correta administração dos sacramentos:
- Não se fala da forma estética de administrar
- Falar-se da teologia e o uso correto do sacramento
- Mt.28:10/ Mc.16:15-16/ At.2:42/ ICo.11:23-30
3) Exercício fiel da disciplina:
- Manter pureza da Igreja.
- Conservar a santidade.
- Preservar o nome do evangelho.
- Mt.18:15-18/ ICo.5:1-5/ 14:33-40/ Ap.2:14-15-20

Governo da Igreja:
Princípios Fundamentais:
a) Cristo é a cabeça e fonte de toda autoridade:
- Igreja não tem autoridade própria, de si mesma.
- Quem governa a Igreja é Cristo.
- Ele é quem comanda (cabeça) a vida do corpo.
- Pode haver atos na Igreja, no aprovados por Cristo.
- Nem tudo que acontece é governo direto (responsabilidade) dEle.
b) Exerce Sua autoridade por meio da Palavra:
- Não governa pela força.
- Subjetivamente pelo Espírito Santo.
- Objetivamente pela Sua Palavra (regra de autoridade).
c) Cristo tem dotado a Igreja com poder:
- Romanistas e episcopais – oficiais como classes separadas.
- Batistas e congregacionais – a Igreja como um todo / não distinção
- Reformados, Presbiterianos – a Igreja como um todo, os oficiais com particular função.

Tipos de governo:
a) Erastianos: Erastus (1524-1583) Governo é do Estado (censura, disciplina).
b) Episcopal: Governo entregue a um grupo de prelados (Nomeados).
c) Hierárquicos: Papado = monárquico = Ordem do Papa
d) Congregacional: Governo é do povo, oficiais ensinam e administram.
e) Reformado e Presbiteriano: -Democrático e representativo.

ECLESIOLOGIA

1) Int. : Doutrina da Igreja
2) Nomes Bíblicos para Igreja:
a) A. T. Kahal – Raiz significa CHAMAR (assembléia)
Yedah – Encontra-se em lugar designado (congregação)
b) N.T. Sinagoga: sun e ago “Chegar (estar) juntos
Reunião dos judeus no lugar em que se reuniam – At. 13:43 / Ap. 2:9
Ekklesia: EK e KALEO – convocar
Designação geral da igreja no N.T.
Designação assembléias civis At.19:32,39,41
Traduzida como convocar para fora

c) Usos de EKKLESIA
- grupo de crentes em localidade definida( At. 5:1 / I Cor.16:1 / Gl.1:2 /Rm.16;4 )
- grupo que se reunia em uma casa (Rm.16:23 / I Cor. 16:19/ Cl. 4:15 / Fl. 2
- grupo total dos que professam a fé em Cristo ( I Cor. 10:32 / 11:22/ 12:28 )
- grupo dos fiéis no céu ou terra ( Ef. 1:22/ 3:10.21/ Ef. 5: 23-25, 27,32 /Cl. 1:18 )

3) Def.:
a) Do ponto de vista da eleição:
“ Comunidade dos eleitos” – Igreja na mente de Deus / a do final”
b) Do ponto de vista chamado eficaz;
- Comunhão dos eleitos, crentes fiéis, chamados pelo Espírito Santo.
c) Do ponto de vista do batismo e profissão de fé:
“Comunidade dos que estão batizados e professam a verdadeira fé”.

4) Fundamento: Mt. 16:18/ Dados 3 fundamentos:
4.1) Fundamento é Pedro:
- Pedro é a pedra sobre a qual se fundamenta a Igreja
- Cristo fundamento invisível – Pedro fundamento visível
- É fato? Mt. 16 Pedro chamado de Satanás / lista de “Papas”

4.2) Fé demonstrada por Pedro:
- Declaração mostrava fé – sobre esta fé se fundamenta a Igreja
- Ela não se fundamenta sobre algo, mas sobre alguém
- Declaração está ligada ao declarante – Sua declaração foi abalada pela outra que fez.
4.3) Cristo:
- Sobre Ele se fundamenta a Igreja
- Ele é o Edificador e a Pedra Principal
- I Pe. 2:4-7 / I Cor. 10:4 ( sempre Ele é apontado como pedra )
- Derivação do grego: Rocha e Pedra.

5) Atributos da Igreja: “Credo apostólico” 4 atributos
5.1) Unidade
a) Conceito de Romanista:
- “Fora da Igreja não há salvação”
- Unidade – organização mundial ( externa ) – Todos sob o PAPA.
- Sacerdotes e funcionários, bispos, arcebispos, etc. Em termos hierárquicos é unidade organizacional.
- Mas é esta a unidade do credo? Igreja Romana: Várias ordens , várias teologias.
b) Conceito protestante:
Unidade implica:
Aspecto interior: - participar da mesma fé.
- Unidos pelo laço do amor em Cristo.
- Uma mesma esperança
Aspecto exterior: - Profissão de fé
- Conduta cristã
- Adoração pública do mesmo Deus
- Participação nos mesmos sacramentos
- Ef. 4: 4 / Jo. 17: 21-24 / I Co. 12
5.2) Santidade:
a) Conceito Romanista:
- Santidade cerimonial ( sacramental em primeiro lugar )
- “ Santa em seus dogmas, preceitos morais, adoração e disciplina”.
- Santidade moral oriunda do sacramentalismo.
b) Conceito protestante: 2 sentidos
I) Absoluto ou objetivo:
- Sua condição em Cristo.
- Devido à sua justiça medianeira está santa em Cristo, ante Deus.
- Rm. 8:1/ Rm. 5: 1-2 / Ef. 1: 3-8 / 2: 19-20
II) Relativo ou subjetivo: ( Igreja visível )
- Separada do mundo para consagrar-se a Deus
- Aspirar a uma santa conduta diante de Deus
- I Pe. 1: 15 – 16/ Ef. 2:10/ 4: 21-32
5.3) Catolicidade: ( Universalidade )
a) Conceito romanista:
- Ela se julga a única digna ( dona ) deste atributo
- Aplica-te à sua organização visível
- Ela se julga a única por: estar espalhada por toda terra, ter existido desde o início.
b) Conceito protestante:
- Não é em caráter visível ou externo como organização ( se fosse neste sentido os apóstolos no Credo teriam errado )
- Aplica-se à Igreja do Senhor: inclui:
- Todos os salvos sobre a terra ( em toda a história )
- No sentido de anunciar a todos os homens
- No sentido de receber gente de todas as nações e povos.
5.4) Apostolicidade::
a) Conceito Romanista: - Autoridade que Jesus deu aos apóstolos para governar a Igreja Mt. 16:18 / 18:18.
- Autoridade como sucessores ( substitutos ) dos apóstolos – direta
b) Conceito protestante: em 3 sentidos:
I ) Iniciada pelos apóstolos ( história ) Mc. 3:13-19 / At. 2:1-3
II ) Ensinar a doutrina apostólica ( didática ): At. 2:42 / II Tm. 2: 1-2
III ) Desenvolver o mesmo ministério ( diaconal ) Mt. 10: 5-8/ 28:16:20

terça-feira, 16 de junho de 2009

PERSEVERANÇA DOS SANTOS

1) Def. : “Operação de Deus através da qual aqueles que regenerou e chamou eficazmente, não podem cair total e finalmente deste estado, mas perseverarão com toda segurança, e serão salvos por toda a eternidade.”

1.2) Características:
a) Operação de Deus:
- Ele começou e terminará a obra de Salvação Fp. 1:6
b) Fruto da Imutabilidade:
- Decreto de Salvação é imutável Jo. 10 / Rm. 8
c) Não nos isenta de quedas:
- Contingência de quedas continua existindo, mas não condenação

1.3) Comprovação:
1) Afirmações Bíblicas: Jo. 10:27 / Rm. 8-11:29 / Fp. 1:6 / II Tm. 1:12
2) Inferenciais ( deduções)
a) da doutrina da eleição: Ensina que eleitos pela graça são salvos
b) doutrina pacto da redenção: Pai dá ao Filho um povo como recompensa pelos sofrimentos e obediência.
c) Eficácia dos méritos e intercessão de Cristo:
- Pela justiça de Cristo somos justificados para sempre
- Cristo intercede constantemente pelos seus ( Oração Sua é eficaz )
d) Obra do Espírito Santo no coração:
- Bíblia mostra que cristão tem salvação e vida eterna Jo. 3:36 / 5:24
- Será que a vida eterna não é eterna?

1.4) Objeções:
1) É Incompatível com a liberdade do homem:
- Há liberdade? Somos levados pelas paixões
- O Senhor me sustenta salvo, me leva a escolher a salvação e santificação
2) Leva à imoralidade e à indolência:
- Estando seguro faz qualquer coisa
- Deus me faz perseverar na santidade
- Não é falsa segurança , mas genuína como cristão
3) Contrária à Bíblia:
a) Cl. 1:22-23 / Hb. 2:1 / 3:14 – advertências contra apostasia
b) Casos de apostasia: I Tm. 1:19-20 / II Tm. 2:17 / Hb. 6: 4-6
- Tem que provar que tinha fé salvadora – Alguns professam a verdadeira fé mas não são da fé. Rm. 9: 6 / I Jo. 2:19

terça-feira, 26 de maio de 2009

SANTIFICAÇÃO

1) Def. : “Operação bondosa e contínua do Espírito Santo, mediante a qual Ele liberta o pecador justificado da corrupção do pecado, renova sua natureza à Imagem de Deus e o capacita a fazer boas obras”.
2) Natureza:
a) Obra sobrenatural de Deus:
- Em essência é de Deus – Ele emprega meios, onde homem coopera
- Vista como obra de Deus I Ts. 5:23 / Hb. 13:20-21
- Fruto da união de vida com Cristo Jo. 15:4 / Gl. 2:20 – 4:19
- Realizado no interior: Ef. 3:16 / Col. 1:11
- Suas manifestações apontadas como Fruto do Espírito Gl. 5:22

b) Consiste em duas partes:
1) Mortificação: do velho homem: Atuação de Deus pela que a mancha e corrupção se vai removendo gradualmente Rm. 6:6 / 8:13
2) Vivificação: do novo homem: Atuação de Deus pela qual se fortalece a disposição santa da alma, levando a nova vida.

c) Alcança o homem completo:
- Corpo: I Ts. 5:23 / Rm. 6:12-13 / I Co. 6:15-20
- Mente: Rm. 12: 1-2 / I Cor. 2:16/ Fp. 4:7
- Vontade: Ez. 36: 25-27/ Fp. 2:13
- Paixões: Gl. 5:24
- Consciência: Tt. 1:15 / Hb. 9:14

d) Cooperação do crente:
- Não quer dizer que o homem é o que se santifica
- O homem coopera: Pelas divergências feitas para deixar o mal
Pelas advertências feitas à vida santificada
- O homem obedece, mas não é a obediência que o santifica, mas o Espírito Santo que a usa.
3) Características da Santificação:
a) Operada na vida subconsciente:
- Atuação interior
- Reflexo na vida consciente ( caminhar reto )
- Atinge ( limpa ) interior Mt. 15:19/ At. 5:28

b) É um processo gradual – incompleto nesta vida:
- Nunca alcança perfeição nesta vida – Fp. 3/ I Jo. 1e 2
- Pode completar-se de um momento – Quando regeneração e morte vem juntas.

c) Compreende duas fases:
1) Corpo: Será santificado plenamente na ressurreição
Receberá glória nele também Fp. 3:21
2) Alma: Santificada plenamente em nossa morte Hb. 12:23
Não será aperfeiçoada por intercessões.

JUSTIFICAÇÃO

1) Def. : “Ato judicial de Deus no qual declara, sobre a base da justiça de Cristo que todas as demandas da lei estão satisfeitas em relação ao pecador”.

2) Características:
1) Remove a culpa do pecado: Rm. 8:1
- Declara que não tenho mais culpa do pecado
- Não diz que não tenho mais pecado
- Não há acusação sobre a minha vida
2) Realizada no tribunal de Deus:
- Julgamento deve ser feito num tribunal
- No tribunal somos condenados ou inocentados
- No tribunal são aquilatados todos os fatos e proferida a sentença ( Ap. 12:10/ Rm. 14:10-12)
3) É realizada uma única vez:
- Não há graus na justificação
- Não se repete ( é sobre toda culpa)
- Rm. 3:23-24 / Hb. 10:10-18 ( uma única vez)
4) Muda o estado do pecador:
- Sua posição diante da Lei é mudada.

2) Efetização:
a) Judicialmente por Deus:
- É Deus que nos declara justos e só Ele Rm. 8:33 / 3: 24 / Tt. 3:5-7
b) Meritoriamente por Cristo:
- Se dá pelos méritos de Cristo e não nossos Rm. 5:9/ 3:25-28
c) Instrumentalmente pela fé:
- A fé é o instrumento usado para sermos alcançados pela justiça
Rm. 5:1; 1:16-17 / Gl. 3:11 – 3:26-4:5/ Ef.1:5 / At. 13;39

3) Tempo da Justificação:
a) Desde a eternidade:
- Pacto da graça e pacto da redenção.
- Pela eleição somos identificados na eternidade com Cristo
- Justificado desde a eternidade – I Pe. 1:20 / Ap. 13: 8
b) Confirmada pela ressurreição de Jesus:
- Para fazer efetiva nossa ressurreição.
- A ressurreição de Jesus é a confirmação pública que as demandas da Lei foram cumpridas em favor dos eleitos. Rm. 8: 34
4) Efeitos:
- Perdão; Rm. 8:1, 33
- Paz: Rm. 5: 1
- Glória: Rm. 5:2

sábado, 9 de maio de 2009

A) Def. Hb 11:1
B) Significados da fé:
1) Não se trata de mera opinião:
2) Certeza Mediata: Convicção por meio da percepção e ou lógica. Vem por meio da Palavra de Deus ( Rm. 10: 14/ Rm. 10:7)
3) Forma de conhecimento: Só conhecemos as realidades de Deus pela fé.
Hb. 11.1/ Ef. 1: 8,9,18 / II Tm. 1:12
C) Tipos de fé: Vamos tratar de 04 tipos de fé.
1) Histórica:
- Apresentação intelectual e científica de fatos históricos sobre Cristo
- Admite como verdadeiros muitos ou todos os registros bíblicos.
- Resultado da tradição, educação, opinião pública, demonstração da ciência
- Esta não dá a salvação. Jo. 3:2 . . . / At. 26 : 27- 28/ Tg. 2:19
2) Milagrosa: Este tipo envolve dois aspectos:
- Deus realizará ato milagroso através de mim. Mt. 17:20/ Mc. 16:17-18
- Deus realizará milagres a seu favor: maioria das curas realizadas
- Tal fé não está, necessariamente, ligada à salvação, de tal modo que alguém que realize estes prodígios ou alguém em favor de quem foram realizados esteja salvo.
3) Temporal:
- Não é permanente na experiência de vida de alguém
- Persuasão da verdade cristã acompanhada de impulsos de consciência.
- Não brota da raíz da regeneração – Mt. 13: 21
- Enraiza-se na vida emocional _ Hb. 6:4-6

4) Salvadora:
- Poder gerado no coração humano – Dom enviado Ef. 2:8 / Rm. 12:3
- Recepção e aceitação de Cristo como Salvador e Senhor.
- Relacionamento vital com Cristo – João 6
- Produz a justificação Rm. 1:17 / Rm. 5 : 1
D) Resultado da fé:
1) Na salvação: Ef. 2:8-10
a) Perdão: At. 10: 43 / b) Justificação: Rm. 5:1
b) Filiação a Deus: Gl. 3:26/ Jo. 1:12/ d) Presença de Cristo em nós : Ef. 3: 17
2) Na vida cristã:
a) Santificação: At. 26:18 / b) Perseverança: I Pe. 2:5
c) Vida vitoriosa: I Jo. 5:4 –5/ Ap. 3: 4 –5 d) Descanso e paz: Fp. 4:6-7
d) Alegria: I Pe. 1:8 F) Frutificação: Ef. 2:10 Jo. 16:15

E) Importância da Fé:
1) Essencial à relação correta com Deus: Hb. 11:6 / Jo. 3:36 ( desconfiança)
2) Essencial à vida cristã normal: Rm. 1:17 / Cl. 2: 6
3) Essencial como alicerce do caráter cristão: Ef. 2: 8 – 10
4) Essencial à salvação da condenação:
- Não há outro modo de salvação
- Sem ela ninguém será salvo ( exceções ? crianças – patriarcas, etc.).
- Jo. 3: 36 / Ap. 21:8 / Jo. 16: 8 – 9/ Mc. 16:15

CONVERSÃO

1) Def. : “Mudança operada na vida consciente do pecador, por meio da qual se volta do pecado”.

2) Tipos de Conversão:
a) Nacionais: Jonas 3:10 – Reformas nacionais – conversações reais de pessoas.
b) Temporais: - Parábola do semeador
- Conversão sem regeneração – II Tm. 2: 17-18 / II Tm. 4:10
c) Verdadeira:
- Fruto da regeneração – nasce do arrependimento sincero
d) Repetida:
- O convertido depois de uma queda volta ao caminho do Senhor.

3) Características:
1) Muda a condição do homem:
- Não é mudança do estado – Ez. 11:19 / Ez. 36:26
2) Ato instantâneo:
- Meia – Volta feita uma única vez
- Você não se converte aos poucos? é convencido, às vezes, aos poucos – Atos 9 – Saulo de Tarso
3) Ato sobrenatural:
- Não é fato natural ( psicologia)
- Jr. 13:23 / At. 26:18 / Lm. 5:21

4) Elementos de Conversão:
I) Arrependimento:
a) Def. : Sentimento de reconhecimento do pecado, tristeza pelo pecado e disposição de deixá-lo.
b) Importância demonstrada:
- nos mistérios primitivos: de João: Mt. 3: 1-2 / de Jesus: Mt. 4:17 – dos 12: Mc. 6:12
- Comissão de Cristo: Lc. 24:47
- Ministério posteriores: Pedro: At. 2:38 Paulo: At. 26:20; 17: 30 / Rm: 3: 25
- Seu lugar na salvação: Lc. 13:1-3 / Tg. 5: 20
c) Resultados:
- Alegria no céu: Lc. 15:7-10 / II Pe. 3: 9
- Perdão – Is. 55:7 / Lc. 24: 47 / Mc. 1: 4 / At. 3: 19
- Recepção do Espírito Santo: At. 2: 38
d) Significado: Mudança em 3 áreas:
- Intelecto: Lc. 15:18/ 18:13
- Sentimento – Sl. 97:10 / 38:18 / Mt. 111: 20-21; 27:3
- Vontade – Sl. 51: 5,10 / Jr. 25:5 / I Ts. 1: 9 / Lc. 15:18 – 20
e) Manifestações:
e.1) Na confissão do pecado: - a Deus: Exigência – concordar que erramos. Sl. 32:3 – 5 / Lc. 18:13 – ao homem: Àquele que é atingido pelo nosso pecado – Tg. 5:16/ Mt. 5: 23 –24/ Lc. 19: 8 – 9
e.2) No abandono do pecado: - Prova cabal – abandonar o erro. Pv. 28:13 Is. 55:7 / Mt. 3:8-10 / Is. 1:9 / At. 26:18

REGENERAÇÃO

1) Def.: “Mudança operada pelo Espírito Santo, usando a verdade como meio em que a disposição moral e espiritual da alma ( ser ) é renovada em Cristo”.

1.2) Erros sobre Regeneração:
1) É mudança na substância da alma
2) É mudança em uma ou mais faculdades da alma
3) É mudança completa e perfeita da natureza ( não peca mais)
4) É criação nova – alma antiga destruída posta outra no lugar
5) Vontade do homem desaparece
6) É educação
7) É evolução social

1.3) Características da Regeneração:
1) Mudança na disposição regente da alma:
- Inclinação da alma é mudada
- Intelecto: I Co. 2:14-15/ Ef. 1:18
- Vontade: Fp. 2:13 / II Ts. 3:5/ Hb. 13:21
- Emoções: Mt. 5:4 / I Pd. 1:8
2) Mudança Instantânea:
- Não é gradual
- Preparação pode ser gradual – influências podem vir de vários modos.
- Vida não é concebido por etapas – regeneração também não
- Não significa que imediatamente eu vou mudar meu modo de ser.
3) Mudança ocorrida no sub – consciente:
- Não é na vida consciente que se opera a mudança ( regeneração)
- No entanto, esta mudança é comunicada ao consciente e percebida por ele.
1.4) Causa eficiente de regeneração: 2 teorias
a) Vontade Humana: Pelágio – Ato da vontade humana pelo qual o homem é feito nova criatura (ele faz isto).
Armínio: Em parte é o homem ( sinergismo) o homem atua na criação da nova vida.
b) Espírito Santo:
- Dar nova vida; só o Espírito Santo pode fazer.
- Ez. 11:19 / Jo. 1:13/ At. 16:14 / Rm. 9:16/ Fp. 2:13
- Impossibilidade do que pertence a um reino passar a outro reino por si só – Gl. 6:15
1.5) Efeitos:
a) Entrada no reino: Jo. 3
b) Mudança na vida e experiência: Nova disposição II Cor. 5:17
c) Habitação do Espírito Santo: I Co. 3: 16 / Rm. 8: 9 – 11
d) Vitória sobre o mundo I Jo. 5:4 / Rm. 8:1
e) Cessação do pecado na vida ( como prática) : I Jo. 3:4-9

sexta-feira, 17 de abril de 2009

União Mistica

Def. : “União espiritual, íntima e vital entre Cristo e Seu povo, pela qual Ele é a fonte de vida, força e salvação”.

2) Evidências Bíblicas:
a) Jo. 14:20
b) Eleitos nEle: Ef. 1:4
c) Livre de condenação: Rm. 8:1
d) Nova criatura nEle: II Cor. 5:17
e) Somos batizados nEle: Gl. 3:27
f) Criados nEle para o bem: Ef. 2:10
g) Abençoados nEle: Ef. 1:3
h) Glorificados nEle: Ef. 2:6
3) Fases da União Mística:
a) Anterior: Nossa eleição – Ef. 1:4
b) Atual: Nossa santificação – Rm. 8:1 / Ef. 2:10 / Jo. 15
c) Futura: Nossa Glorificação: Jo 11:25/ Ap. 21:3 – 4
4) Características:
a) Vital:
- Não é como dois objetos atados um ao outro
- A vida de Cristo fluindo em nós
- Cristo é o princípio de vida em nós
- Gl. 4:19 – 20 / Rm. 8.10 / II Col. 13:5
b) Pessoal:
- Cada crente está unido pessoal e diretamente a Cristo:
- Cada pecador regenerado tem a vida de Cristo nele / Jo. 14:20 / 15: 1-17
- Não significa absorção – EU e TU permanecem
C) Espiritual: 3 fatores
c.1) União de espíritos: Rm. 8:16 – direto ao meu espírito
- Indireto a todo meu ser
c.2) Não é natural:
- Cristo mantém união com homens e natureza Cl. 1:17
- União mística é mantida pela fé que nos foi dada.
c.3) Mediada pelo Espírito Santo ( não fisicamente ) I Co. 6:17 / 12 :13 / II Cor. 3 : 17-18 / Gl. 3:2-3
d) Transformadora:
d.1) De forma subjetiva se aplica a nós o que se deu nEle / Cl. 2:10-13 – sofre, leva cruz, morto, ressuscitado.
d.2) Reproduz em nós seus caracteres morais:
Mt. 16:24/ Rm. 6:5 / Cl. 2:20 / Cl. 3:1-4 / I Pe. 4:13
e) Permanente: Ef. 1:11-14 / Rm. 8:38-39 / Mt. 28:20 / Jo. 17:22-24
f) Efeitos: 1º) Proporciona a base da unidade dos crentes:
Estão animados pelo mesmo Espírito/ Estão cheios do mesmo Espírito / Estão ligados na mesma fé / Estão comprometidos a alcançarem a mesma meta – At. 2:42/ Rm. 12: 15/ Ef. 4:2-3.
2º) Proporciona a visão de Cristo ( a qual Ele teve) : noção da necessidade missionária/ Noção do envolvimento pessoal missionário ( Jo. 3:16)
3º) Proporciona identificação: o que dEle é nosso / Nos faz um com Ele Ef. 2:5-6/ todas as coisas nos são dadas I Cor. 3:21-23.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

SOTERIOLOGIA

1) Definição: “A aplicação da obra da redenção ao homem.”
2) A “Ordem da Salvação”:
2.a) Def. : “Descrição em ordem lógica e cronológica, bem como as inter relações
dos vários movimentos do Espírito Santo na aplicação da obra salvadora.”
3) O chamado Externo:
3.1) Def. : “Conclamação de Deus a todos os homens para se arrependerem dos seus pecados e aceitarem-NO”.
- Pregação do evangelho At. 16:14
3.2) Autoria:
É obra do Deus Triuno: ( Plano, Cumprimento, Capacitação)
- AGENTES: a) Instrumental: Evangelho
b) Funcional: Homens
3.3) Elementos do chamado externo:
1) Apresentação dos fatos do evangelho e doutrina redenção:
- Caminho da salvação apresentado com clareza
- At. 20:27 “Todo conselho de Deus”
- Felipe e o eunuco / Estevão / Paulo/ Discursos
2) Exortação a receber a Cristo com arrependimento e fé:
- Necessidade de mandado a arrependimento
- Hoje é pouco enfatizado – pouco “saco e cinza”
- Ez. 33:11/ Mc.1:15/ Jo.6:29/ 2Cor. 5:20/ At.19/14
3) Promessa de perdão e salvação:
- Quem recebe a cristo recebe segurança do perdão e salvação etc.
- Sem trilhar caminho da fé em Cristo – não há perdão. Jo. 3:16-18, 36/ 5:24
3.4) Características:
1) Universal 2) Rejeitável 3) Realização humana

4) O chamado interno: ( vocação eficaz)
4.1) Def. : “É um chamado feito pela palavra, aplicada de forma salvadora pela operação do Espírito Santo”.
4.2) Características:
1) Eficaz: - Efetivo para salvação
- Não fica sem salvar At. 13:48/ At. 2:47
2) Divino: - Não é realização humana – Não é fruto do trabalho humano
- Convicção operada pelo Espírito Santo Jo. 16:8/ At. 16:14/ 1Cor. 3:5.
3) Restrito: - Não é aplicado a todos os homens
- Operado na vida dos que foram chamados por Deus. Rm. 8:29,30/ Mt.22:14.
4) Irresistível: - Não se pode resistir a esta atuação.
- O homem recebe e aceita o chamado
- Mc. 3:13/ Jo. 10: 16/ 26:28.

sexta-feira, 20 de março de 2009

17.Divindidade de Cristo

1)Int. : Muitos questionam a realidade da divindade de Cristo.
2)Provas Bíblicas: Divindade está apontada sobejamente.

a)Jesus testifica:
- Críticos alegam que Jesus nunca disse ser Deus. Os textos em que as afirmações aparecem dizem ser interpolações apostólicas
- Jo. 8:58 ; 10:30; 14:9 ; 17:5 ; 3:13 / Mt. 11:27 / Mc. 2:5-7 ; 14:61-62
b)Pelos sinais operados: Pelos ditos e feitos vemos quem Ele é .
1º)Purifica leprosos: Lc. 5: 12-13
2º)Libertou endemoninhados: Mt. 8:31- 32
3º)Deu vistas a cegos: Jo. 9:6 - 7
4º)Acalmou tempestades: Mc. 4:35 - 41
5ª)Ressuscitou homens: Jo. 11/Filho da viúva/ Filha de Jairo. Um homem pode fazer isso? Pode – apóstolos fizeram.
6º)Perdoar pecados: Mc. 2: 1-12

c)Ofícios atribuídos a Ele:
- Pelos ofícios ( atividades, funções) vê - se Sua divindade.
Quais ofícios como Deus?
1º)Criador: Jo. 1: 3/ Cl. 1: 16/ Ap. 3: 14
2º)Preservador de tudo: Hb. 1: 3/Cl.1: 17
3º)Doador da vida eterna e ressurreição: Fp. 3:21
4º)Juiz de todos: Tg. 4:12/ II Tm. 4:1/ At. 17:31 tem que ser feito por quem conhece tudo.
5º)Abençoador: Ef. 1:2/ Hb. 9: 14-15
6º)Rei: Ap. 17:14 ; 19:16/ I Tm. 2; 6: 14-16/ Jr. 10:12 / Sl. 24:7 ; 1:7

d)Por ser alvo da fé salvadora:
- Fé não dirigida a Deus não salva
- Fé não dirigida a Deus é idolatria
- Só Deus pode dar ao homem a salvação pela fé
- Jesus é alvo de fé para a salvação At. 16:31

e)Por ser digno de culto e adoração: Ex. 34:14
- Apóstolos eram judeus não cultuariam a não ser Deus
- Apóstolos adoraram a Cristo: Jo. 20:28/ Hb. 1:6/ Fp. 2:10-11

3)Necessidade de Sua divindade:
a)Oferecer sacrifício de valor infinito e perfeita obediência
b)Suportar a ira de Deus para resgatar homem da maldição
c)Pudesse aplicar frutos da obra aos que tivessem fé.

4)Objeções:
a)Jesus disse ser “Menor que o Pai “: Jo. 14: 28
- LOGOS pela encarnação se limitou, Pai livre desta limitação.
- Inferior não na substância (divindade) mas no estado de humilhação
- Não se refere à relação intratrinitária, mas à Sua posição em carne, ante a glória do Pai.

b)Leva à idéia politeísta:
- Cristo não é um Deus, mas o Deus. O Deus que se fez carne.

segunda-feira, 2 de março de 2009

16.Humanidade de Cristo

1.1) Int.: Há pessoas que negam a humanidade de Cristo.
Terá sido Cristo verdadeiramente homem?

1.2) Provas Bíblicas:
1ª) Ele testifica: João 8:40
2ª) Os apóstolos testificam: Pedro: At. 2:22
Paulo: I Tm.2:5
Hebreus: 2:14 / 5:7- 8
3ª) Possuía elementos essenciais à natureza humana:
a) Corpo: Lc.24:39 / Jo.20:27
b) Mente: Lc.2:52 – conhecer poderia ser a mente divina, mas “crescia em conhecimento”. Se é Deus não precisa crescer.
c) Espírito: Espírito ou alma – parte não física e não intelectual. Mt.26:38 / Jo 11:33

4ª) Sujeito a todas as limitações humanas:
a) Fadiga física: Jo.4:6
b) Necessidade do sono: Mt.8:24
c) Fome: Mt.21:18
d) Sede: Jo.19:28
e) Sofrimento e dor: Lc.22:44
f) Crescimento: Lc.2:40

1.3) Necessidade de Sua humanidade:
a) Fôra o homem que pecara, o castigo teria que ser sobre ele – da raça.
b) O pagamento envolvia sofrimento consciente – só o homem poderia sofrer
c) Para se tornar sacerdote fiel capaz de se “compadecer dos que sofrem” Hb,14-16
d) Cumprir a exigência divina do resgate do pecado exclusivamente pelo sangue Hb.9:22

1.4) Objeções:
1ª) Incorpora uma natureza humana à Trindade
2ª) A Trindade fica “despojada” de uma das Pessoas.

15.Cristologia

1) Def. : “Parte da Teologia que estuda a pessoa de Cristo e Sua Obra”.

2) Nomes de Jesus Cristo:
a) Jesus: Forma grega do hebraico JOSHUA Js. 1: 1 / Zc.3:1
Seu nome pessoal
Deriva-se do verbo salvar
Significado correto é Salvador Mt. 1:21

b) Cristo: Nome oficial, isto é, referente a Seu ofício

Deriva do Hebraico MESHIACH – Messias – Ungido.
A união era sinal visível:
- da designação para um ofício
- da relação sagrada entre ungido e Deus
- da Comunicação do Espírito Santo com ungido

C) Senhor: Nome Senhor se aplica a Deus na Septuaginta e equivale:

1 – Javé ou Jeová
2 – Adonai
3 – Tradução do título honorífico dado a Deus – “Adon”
Js. 3:11 / Sl. 97:5
No Novo Testamento Senhor é usado:
- Forma de cortez de se dirigir a Ele – Mt. 8:2 ; 20:33
- Expressão de autoridade e propriedade Mt. 21:3; 24:42
- Conotação de Deus: Mc. 12:36- 37/Lc. 2:11;3:4/At. 2:36 / Fp. 2:11
- Título dado ao imperador ( sentido divino ) – Dono de tudo.

d) Filho do Homem: Velho Testamento – Sl.8:4/ Dn. 7:13
Usado por Cristo mais de 80 vezes
Sempre dito por Cristo. Exceto: At. 7:56 / Ap. 1:13;14:14
2 sentidos: - Apresentação de Jesus como ser Humano ideal
- Identificação com o Messias ( Dn. 7:13-14)

e) Filho de Deus: No V. Testamento se aplicou a Israel Ex. 4:22 / Jr. 31:9
se aplicou ao Rei: I Sm. 7:14 / Sl. 89:27
se aplicou a anjos : Jó 1: 6 / Sl. 29:1
No Novo Testamento aplica-se a Jesus de 03 formas diferentes
1ª) Oficial ou messiânico: Representante de Deus Mt. 24: 36; 3:17; 17:5 Mc. 13:32
2ª) Trinitário : Denota divindade essencial de Cristo Mt.11:27; 28:33;1616
3ª) Natividade: Seu nascimento de modo sobrenatural Lc. 1:35
Questão mais importante não é ser Virgem mas ser fecundada pelo Espírito Santo.
3) Pré – existência de Cristo:
a) Pré – Existência: De 03 modos: Ideal , física e divina
Fp.2:6 / Jo. 8:58 ; 10:30
b) Provas bíblicas: Mt.1:23;2: / Mc.14:61-62 / Lc. 24:52 / Jo. 1:1-2; 1:14
Jo. 5:18; 10:30;17:5 / At. 7:56-59 / Fp. 2:6-11 / Cl.1:16
I Jo.1:1 / Ap.4:11; 13:8

c) Necessidade da pré existência:
1) - Testifica a Divindade de Cristo: Sua condição de Deus Pré encarnado
2) - Comprova a encarnação: Realidade de que Deus se fez carne.
3) - Une em Cristo a Criação e Redenção.

Encarnação de Cristo:

1) Int. : Pensam ser indivíduo consciente dos valores da religião.
Pensam ser a ação divina na vida de um homem em forma plena.
A verdade é que se trata da entrada de Deus pessoalmente na vida da humanidade, na história humana.
2) Definição:
- Latim = encarnatio -- Grego – sárkosis – raíz = carne
- Encarnar é tornar-se carne ( homem) João 1:14 – “sárks egneto”
* Conotação da Palavra Carne:
Natureza corrompida
Carne que se compra no açougue
Totalidade do ser ( homem) – este é o sentido para encarnação.
• Uma investidura própria por uma Pessoa Divina, nos elementos constitutivos da natureza humana.
3) Teorias sobre a encarnação:
1ª) Encarnação Gradual:
- Encarnação não foi algo consumado e completo na concepção.
- LOGOS se uniu cada vez mais ao indivíduo até dominá-Lo (anti - bíblica)
2ª) Comunhão dos Atributos:
- Há uma mistura (intercâmbio) dos atributos de Deus à natureza humana, mas não o fato de que Deus se fez homem.
3ª) Cristo Humanitário:
- Não era Deus – “era Príncipe dos Santos”. Foi divino como os homens, mas não o Deus encarnado. Teve em sua vida de Deus em maior grau.
4) As duas naturezas e sua união:
a) Pessoa e natureza: Cristo assumiu uma natureza humana ou uma pessoa?
- Natureza – conjunto total de qualidades essenciais de uma espécie
- Pessoa – Individualização da natureza (consciência de si mesmo)
b) Cristo assumiu uma natureza humana verdadeiramente. Possuindo todos os seus elementos – exceto pecado.
Quando eu nasço individualizo a natureza humana (pessoa) – Cristo também.
c) Pessoa divina (Filho) – que possuía natureza divina desde a eternidade tomou uma natureza humana – sendo então Jesus Cristo (Deus Homem)
d) As naturezas se unem em uma Pessoa divino – humana, não em uma natureza humana.
- Não há duas pessoas unidas formando uma terceira
- Não há duas naturezas unindo-se, modificando-se e tornando-se outra.
- Cristo possuía apenas uma personalidade – não era um ser dividido.
I Tm. 3:16/ Hb. 2: 11-14/ Rm. 8:3/ Jo. 1:14/ Jo. 4:2-3
5) A trindade e a encarnação:
- Não foram as 03 Pessoas que se encarnaram. Mas todas agiram na Encarnação:
a) Pai envia o Filho – Pai não obriga. Filho assume livremente – Mt. 10: 40
b) Verbo concebido pelo Espírito Santo: Não foi Verbo que providenciou Seu corpo – Lc. 1:35 – Mt. 1:20.