segunda-feira, 26 de outubro de 2009

CONDIÇÃO DA ALMA APÓS MORTE

A) Sono da Alma (Psicopaniqui): Adventistas
- Alma existe após morte, mas em repouso inconsciente.
- Está “dormindo”: A) Morte=sono Mt.9:24 / At.7:60
B) Mortos inconscientes: Sl.6:5 / 30:9 / Ec.9:10
C) Juízo final é surpresa: Jo.5:29 / IICo.5:10
D) Ninguém que voltou relatou experiências.
Respostas:
1º) - A Bíblia não diz que a alma dorme, mas que a pessoa morreu.
- Evita a agressão rude e literal de aparência de término
- Como o sono é um descanso, a morte é assim simbolizada.
- Lc.16:19-31 / 23:43 / At.7:59 / IICo.5:8 / Fp.1:23 / Ap.6:9 / 7:9 / 20:4

2º) – Não se trata de estar inconsciente.
- Trata-se de mostrar que o homem não pode continuar tomando parte nas atividades do mundo presente.
- Significa que para ele a realidade deste mundo já cessou.

3º) Destino eterno não depende de uma prova final
- Juízo é anúncio solene da sentença
- Revelação da justiça de Deus na presença de todos
- O “espanto” no juízo será sobre o que ele descansa.

4º) Não falar não provam que eles estavam inconscientes.
- IICo.12:4
- Elias e Moisés estavam conversando com Jesus (sonâmbulos)
B) Aniquilacionismo (Imortalidade condicional):
- Não há para o ímpio existência consciente
- A alma que não aceita a Cristo desaparece (é aniquilada)

Argumentos a favor da doutrina:
1º) Bíblia ensina que Deus é o único inerentemente imortal (ITm.6:16)

Objeção:
- Deus é o único que tem imortalidade inerente, mas o homem a tem derivadamente, e será preservado com vida por Deus.
2º) Fala da imortalidade (Não geral) como dom aos que estão em Cristo
Jo.10:27-28 / Rm.6:22-23 / Gl.6:8
Objeção:
- Confundem imortalidade com vida eterna

3º) Ameaça aos pecadores com morte e destruição dizendo que perecerão significando aniquilamento. Mt.10:28; 7:13/ Rm.8:13/ IITs.1:9
Objeção:
- Aceitação arbitrária que morte, destruição e perecimento denotam aniquilamento.

Argumentos contrários à doutrina
1º) Bíblia ensina que pecadores e santos continuarão existindo
Ec.12:7/ Mt.25:46 / Rm.2:8-10 / Ap.14:11; 20:10
2º) Ímpios sofrerão castigo eterno – consciente da punição merecida.
3º) Jesus estaria “equivocado” quando afirmou o castigo eterno.

Imortalidade da Alma

1) Int.: Algo que tem despertado interesse em toda história
- Em que sentido e de que forma a alma é imortal?

2) Concepções erradas de imortalidade:
Por descendência:
- Indivíduo é imortal através de sua posteridade
- É fato que vivemos em nossos descendentes, mas não na concepção bíblica de imortalidade.

Por realização:
- Indivíduo é imortal por algo que o introduz na história
- Seus feitos o tornam imortal
- Não é para todos, mas para poucos, Tanto maus como bons.

3) Concepção bíblica:
1º) Existência permanente:
- Alma não desaparece com a morte (não é aniquilamento) Ez.18:20
- A alma tem a existência em 3 estágios:
* unida ao corpo * separada do corpo * reunida ao corpo

2º) É geral (justo e ímpio):
- Não é só o justo que tem “existência permanente” (Diferente de vida eterna)
- Realidade do castigo eterno (permanente) aponta para a existência do ímpio.

3°) Sobrevivência da alma:
- Existência permanente:
· Justos Mt.10:28; 22:32 / Lc.23:43 / Jo.11:25 / IICor.5:1
· Injustos Mt.11:21-24 / 12:41 / Rm.2:5-11 / IICor.5:10

ESCATOLOGIA

1) Int.: - Questão relativa a todas as religiões.
- Próprio comunismo tem sua “escatologia”
- Desejo de saber sobre a vida em relação à morte
- Desejo de saber sobre os acontecimentos finais.
2) Def.:
- Etimologica: scaton = fim, último/Logos = discurso, estudo.
“Parte da Teologia que estuda os últimos acontecimentos atinentes ao homem como indivíduo e ao mundo como um todo”.

3) Divisão: 2 partes.
3.a) Geral: Trata de apresentar a realidade de que haverá um desfecho ou fim.
- Trata de: Volta de Cristo/ ressurreição geral/ juízo final/ consumação do Reino/ Condição definitiva (juízo final).
3.b) Individual:
- relaciona-se com a realidade do indivíduo quanto à sua situação em relação ao após-morte.
- Abrange: Morte/ Ressurreição/ Imortalidade da alma/ estado intermediário.
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1) Morte física:
1.a) Natureza:
1ª) Cessação da vida: não aniquilação:
- Dá-se a cessação pela separação da alma e do corpo
- Não é aniquilado, ou destruído, ou desaparece.
2ª) Entrada em uma nova dimensão de existência:
- Paulo – Fp.1:19-22.
3ª) Não é Permanente:
- Não é forma rígida ou permanente
- Alterável pelo poder de Deus (Ressurreição – Dn. 12:2)
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1.b) Origem da Morte (no Homem):
Morte é consequência do pecado:
- Resultado da morte espiritual Rm.6:23/ Tg.1:15
- Imposta como castigo Gn.3:9-17 / ICor.15:21
- Vista como juízo Rm.1:32
- Vista como condenação Rm.5:16
- Vista como maldição Gl.3:13

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

CEIA DO SENHOR

1) Nomes:
a) “Ceia do Senhor” : ICo.11:20
b) “Mesa do Senhor” : ICo.10:21
c) “Partir do Pão”: At.20:7 / At.2:42
d) “Ação de Graças”: (eucaristia): ICo.10-16 / 11:24

2) Def.:
“Cerimônia instituída por Cristo, para memória de Sua morte vicária, para proclamação de Sua volta e comunhão dos crentes, sendo estes últimos agraciados quando participam”.

3) Representações na Ceia:
a) Pão e Vinho: corpo e sangue (sacrifício de Cristo)
b) Atos do ministro (Mt.26:26): Oferta feita por Deus ao povo, dos benefícios da morte de Cristo
c) Comer e beber: Necessidades que tem de se alimentar espiritualmente Jo.6
d) Efeito do alimento: saúde espiritual e robustez
e) Os mesmos alimentos a todos: Símbolo da unidade da Igreja e da fraternidade

4) Presença de Cristo na Ceia:
A) ROMANISTA:
- União sacramental no sentido físico
- Símbolo se converte no simbolizado (transubstanciação)
- “Hoc est corpus meun” – pão e vinho se mudam
- Preservam a aparência (acidentes)
- Jo.6:50 e Mt.26:26

B) LUTERANO:
- Nega a transubstanciação
- Estabeleceu a consubstanciação (em, sob e com o pão)
- Aceitam a presença real (local) da Pessoa de Cristo
- Jesus não é o pão, mas está de modo local ali.

C) ZWINGLIANO:
- É, acima de tudo, um memorial
- Procurou excluir misticismo não-bíblico
- Não há benção especial
- Desapropriou a Ceia de qualquer sentido mais íntimo
(união entre Cristo e o crente)

D) CONCEITO CALVINISTA:
- Admite a presença real, mas espiritual (união mística)
- Rejeita a presença física e local
- O que participa recebe influência graciosa e fortalecedora
- Recepção é mediada pelo Espírito Santo e condicionada como ato de fé.

PEDOBATISMO

1) Introdução: – Batismo infantil. Assunto bastante discutido; até guerras foram realizadas.
2) Bases para batismo infantil:
2.a) Históricas:
A) Irineu: (150 d.C.)
B) Tertuliano: (180 d.C.)
C) Origenes: (210 d.C.)
D) Concílio de Cartago: (252 d.C.)
E) Agostinho X Pelágio

2.b) Bíblicas:
A) Circuncisão: Sinal do pacto - Gn.17:23-27; Cl.2:11
- Forma de entrada no povo de Israel
- Aplicada à criança ao oitavo dia por ordem de Deus - Lv.12:3
- Batismo é forma de entrada na Igreja – substitui a circuncisão - Cl.2:11

B) Estima pelos meninos como parte do povo de Deus:
- Alvos das promessas Is.54:13
- Lugar na congregação IICrô.20:13; Joel 2:16
- Seriam diminuídos na nova dispensação? Mt. 19: 13-14 – Não.

C) Batismos “familiares”:
1) Lídia: At. 16:15
2) Carcereiro: At.16:33
3) Estéfanas: I Cor.1:16
4) Crispo: At.18:8; I Cor.1:14

D) Semente Santa:
- I Cor.7:14
- Filhos são santos para o Senhor
- Filhos são separados para Deus; devem ser recebidos como d’Ele.
- Carta enviada aos santos (membros da Igreja) ICor.1:12

3) Objeções ao batismo infantil:
3.1) Segundo Mc.16:16: A criança não tem fé pessoal em Cristo, logo, não deve ser batizada.
Respostas:
a) A aplicação análoga de II Ts.3:10 – morre pois não trabalha.
b) São desobedientes pois deve-se “pregar a toda a criatura”
· Pregam, às criaturas irracionais? As crianças que não têm consciência dos fatos? O contexto não se refere a crianças, mas a quem pode entender, aceitar ou rejeitar.
c) A circuncisão teria que exigir fé da criança circuncidada, o que não ocorre. Os pais deviam levá-las para receber sinal.
d) Fé é que determina ser batizado e ser salvo. A criança que morre é salva? Sim – não crê pode ser batizada? Não crê é condenada. – Teria fé para se salvar? Se tem, para a salvação; por que não para o batismo?
· Se não tem fé; recebe sem ela (pela graça) o maior (salvação), se tem o maior porque não pode ter o menor?

3.2)Circuncisão era apenas para meninos (homens):
Respostas:
a) Era aplicada apenas aos meninos pelo óbvio.
b) A compreensão de que o homem é o responsável pela descendência. Ele é que faz gerar. A mulher é subordinada. O homem era o representante da mulher.
c) O NovoTestamento eleva a mulher e a coloca acima do que estava. Não há diferença em Cristo:Gl.3:27-28.
d) O Cristianismo atinge o significado último dos ritos judaicos como a Ceia e batismo. (Mulher não podia entrar no Templo).
e) Sendo só para os meninos (pelo óbvio) eu poderia batizar os meninos (machos). Se posso batizá-los; por que não às meninas, já que elas têm cabeças, como os meninos, possibilitando-as a receber o batismo?
3.3)Batismo de crianças inconscientes é uma violação da liberdade de escolha pessoal.
Respostas:
a) Teríamos que culpar Deus de tirano, por ser o mandatário desta violação no Velho Testamento ao mandar circuncidar a criança ao 8º dia.
b) Seria o pai um violador da consciência e liberdade da criança pois ele (a mando de Deus) estaria ensinando ou mandando ensinar sua religião ao filho, impondo-a por coação ou persuasão.
c) Os pais não poderiam levar seus filhos ao mudarem-se, pois os filhos poderiam não querer ir. Isto seria violação da liberdade.
d) Os pais não poderiam impedir uma criança (ou adulto excepcional) de matar-se com uma faca, pois seria violação da liberdade.
e) Os pais devem deixar os filhos sem nome até que possam escolher os seus, pois do contrário é violação da liberdade.
f) Não se pode registrar os filhos, quando adultos devem escolher os pais que desejam que os registrem, senão é violação...
3.4)Não há mandamento expresso no NT para batizar crianças.
Respostas:
a) Quando diz que não há expresso afirma que há inferencial.
b) Não há mandamento para guarda do Domingo; mulher tomar Ceia; palavra Trindade, etc.
c) Forma de recepção dos prosélitos e seus filhos no judaísmo, que era a Igreja Judaica.
d) Se crianças perdessem seus direitos estaria claro cancelamento. Não havia necessidade de se estabelecer, ou seja, mandar fazer, o que está sendo feito. Lei não revogada ou cancelada continua em vigor. Seu cancelamento é que aparece.
e) Não há mandamento ou palavra que proíba batizar crianças no Novo Testamento.
3.5)Se podem ser batizadas, por que não podem comungar?
Respostas:
a) Não é objeção ao batismo infantil; Não o evita, mas apresenta o que deveria ser uma conseqüência.
b) No Velho Testamento as crianças quando eram circuncidadas comiam a Páscoa?
Não. Em tempo oportuno quando pudessem fazê-lo participariam.
c) As crianças brasileiras registradas têm a cidadania brasileira, mas têm os mesmos direitos dos adultos?
d) Na família a criança é membro de fato e de direito, mas não recebe o mesmo que o adulto, pela própria natureza. Nem por isto deve deixar de ser registrada na família. Ex.: alimentação; se não come carne não é da família?
3.6) Não se pode batizar crianças por não termos certeza de sua regeneração, e muitos depois abandonam a fé.
Respostas:
a) Hipoteticamente, se ela morre ali; seria salva? Sim. Então seu estado é de salvo ou regenerado; logo, pode ser batizada.
b) Se não posso batizar a criança por não ter certeza de sua regeneração como posso ter certeza que o adulto é regenerado? Batiza-se na possibilidade, não na certeza.
c) A experiência dos apóstolos era só batizar quem fosse regenerado?
Nunca erraram com adultos batizados? Ex.: Simão, Demas.
d) Quanto ao abandonar, a questão é a mesma. Todos os adultos batizados permanecem na fé? Nenhum abandona a Igreja?
e) Argumento não é contra o batismo, mas contra os reflexos. No entanto, está sujeito a estes também o batismo dos adultos.
3.7)Por que Jesus não batizou as crianças que lhe trouxeram?
Respostas:
a) Batismo cristão não fora instituído. Circuncisão estava em vigor. (Foram batizados na Velha Dispensação).
b) Elas pertenciam o regime da Lei, onde o rito era a circuncisão, ao qual o próprio Jesus se submetera.
c) Não podemos batizar os adultos; porque nenhum adulto que foi levado até Ele foi batizado por Ele.

BATISMO – FORMAS DE BATISMO

Forma de Batismo (como batizar)? Há três formas: imersão, aspersão e efusão
I – IMERSÃO
O que é? Afundar, imergir, mergulhar completamente
· Argumentos a favor (batistas insistem que só este é bíblico).
1. Palavras “bapto” e “baptizo’;
· Afirmam que estas palavras só significam imergir, mergulhar.
Objeção:
· Escritor de “ Doctrina Cristiana”, pagina 332, significa MOLHAR
· Uso bíblico destas palavras apontam para o sentido de molhar – Lc 16:24; Jo 13:26; Mc 7:4; Lc 11:38;
2. Casos de batismo:
2.1 – Jesus – Mc 1:9-10
· “batizado no Jordão” – não quer dizer dentro (afundado);
· “saiu da água” – foi levantado? Emergido? Suspendido?

2.2 – Eunuco: At 8:38-39
· verso 36 dá a entender que era nascente “pé de alguma água”
· desceram a água – via de regra, a estrada fica abaixo ou acima?
· Desceram e saíram da água: se é imersão, aplica-se a ambos; ambos se afundaram (imergiram) na água

3. Significado do batismo:
· Alegam que significa “morte e ressurreição” do crente – Rm 6:4; Cl 2:12
Será este o significado do batismo?
· nossa morte e ressurreição é símbolo da regeneração.
· Desta forma batismo é figura de uma figura. Isto é errado.
Batismo é figura de uma realidade, de um fato. Batismo é figura (figura) da purificação:
Sl 51:7; Ez 36:25; Jo 3: 2526; At 2:38; 22:16; Rm 6:4; I Co 6:11; Tt 3;5; Hb 10:22; I Pd 3:21; Ap. 1:5;
· Batismo é símbolo da purificação operada pelo derramamento do sangue ... “sem derramamento do sangue não há remissão...”

II – ASPERSÃO

1. Palavras “bapto” e “baptizo”
· Velho Testamento – Lv 8: 6;11;12; Ez 36:23-27; Joel 2:28;
· Novo Testamento – Hb 9:10: Lc 16:24; Jo 13:26; Ap. 19:13; Mc 7:4 ( modo de purificação – grego clássico – Homero);
2 Exemplos de batismos:
2.1) Histórico seculares:
a. Não há registro histórico apontando imersão como exclusiva;
b. As informações do II Século, são de aspersão como prática
c. Primeiro quadro de batismo do meio do II Século é aspersão.
d. Constantino foi batizado no leito de morte.
2.2) Bíblicos
· At 2:39-41 – 3.000 pessoas batizadas. Onde? Não há rio.
· Paulo: Atos 9:17-18; Cornelio: At 10:47-48; Carcereiro: At 16:31-33
2.3) Figura e realidade
· Preposição grega “En”, traduz: “com” ou “em”
· Qual o modo de se batizar? Mt 3:11 – “com água”
· Acompanha o batismo com o Espirito Santo (realidade)
· Como é o batismo com Espirito Santo? Somos mergulhados n’Ele ou Ele é derramado? Figura tem que ser expressão da realidade. Deve acompanhar a realidade – Real é DERRAMAMENTO. I Co 10 1-2 “imersão na nuvem”, Havia crianças.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Batismo

1) Int.: - Batismo não foi algo completamente novo no N.T.
- Egípcios, persas, romanos, gregos.
- Judeus tinham seus batismos.

2) Instituição:
2.a) Instituido com autoridade divina:
- Cristo instituiu o batismo/ não foi criação dos apóstolos. Mt 28:19-20
2.b) Instituido como cerimônia de ingresso na Igreja:
- Modo pelo qual se apontava a entrada na Igreja.
- Era testemunho de aceitação da fé cristã Gl. 3:27
2.c) Visto como sinal da presença do Espírito Santo:
- Apontava para recepção e presença do E. Santo na vida do crente
- Apontava para identificação do crente com E. Santo At. 10:47/ ICo. 12:13


3) Simbologia do batismo:
3.a) Nossa identificação com Cristo: Rm 6:3/ Cl. 2:11-12
- Batismo significa identificação – nós com Ele
- No Nome de – significa na pessoa de – Mt. 28:19
3.b) Purificação operada pelo sangue de Cristo:
- Tt. 3:5 / Ap. 7:14

4) Batismo de pessoas de outras religiões:
4.a) int.: Questão delicada o batismo dos que vêm de religiões não cristãs ou pseudo-cristãs.
4.b) Delimitação:
- Religiões que não professam cristianismo bíblico.
- Testemunhas de Jeová, Mormos, Espíritas, Umbandistas, Católicos Romanos, ou brasileiros, ortodoxos gregos ou russos.
4.c) Elucidação:
- Não é “rebatizar”
- Se fosse “rebatizar” eu não faria
- Não é ministrar batismo cristão sobre batismo cristão.
4.e) Por quê batizar?
1) Forma errada: Aspersão e imersão não são aceitas?
- Erro é vela, sal, saliva, sopro, etc.

2) Teologia:
- Batismo é que salva? Lava pecados?
- Batismo não é agente salvador.
- É testemunho da fé nas promessas de Deus.

3) Ministrante:
- Quem tem autoridade para batizar?
- Mt. 28 – os discípulos
- Quem é discípulo? Ensina e vive. Se não, não pode batizar.

4) Marcos 16:16
- Batismo é testemunho da fé que tenho.
- Você não tem a fé que tinha quando recebeu o outro “batismo”.
- Precisa confirmar pelo batismo esta fé evangélica que tem agora.

SACRAMENTOS

a) Int. : Muita mística quanto aos sacramentos e até superstição.
- Igreja Romana dá prioridade ao sacramento sobre Palavra.
- Palavra é que ratifica. Extraem dela sua realidade.

b) Similaridade entre Palavra e sacramentos e as diferenças:
- Similaridades.: - autoria = Deus
- conteúdo = Cristo
- modo de apropriação do conteúdo = fé
- Diferenças: - Necessidade – Palavra indispensável – sacram. Não.
- Propósito: Palavra = * gerar e fortalecer a fé
Sacram. = * fortalecer a fé
- Extensão: Palavra = ministrada a todos
Sacram. = aos que estão na Igreja

c) Definição:

1) Etimológica:
- Latim “Sacramentum”: - Depósito de 2 partes litigantes
- Juramento do soldado ao comandante
- Traduz a palavra grega “Mistério”
2) Discursiva:
“ Sinal visível de uma graça invisível “ Agostinho
“ Ordenança sagrada instituída por Cristo, na qual mediante sinais sensíveis, se representa, sela e aplica aos crentes, a graça de Deus em Cristo, e os crentes manifestam sua fé e comunhão com Deus”.

d) Partes componentes do sacramento:

1) Sinal visível: Elemento material, sensível.
2) Graça interna: Sinais visíveis apontam para realidade espiritual.
Opera o fortalecimento da fé.

e) Sacramentos no V. T. e N. T.
- Em Israel aspectos nacional – agora universal
- Em Israel muitos símbolos ( purificações, etc. ) – agora os únicos.
- Em Israel apontavam para graça a ser dada – agora assinalam a Cristo e Seu Sacrifício completo para Redenção.

f) Número e designação:
- São 2: V. T. Páscoa – N. T. Ceia do Senhor
V. T. Circuncisão – N. T. Batismo
V. T. sombra ( Cl. 2:16 – 17 ) – N. T. realidade
V. T. Sábado – N. T. domingo

Meios de Graça

1) Def.: “Canais objetivos que Cristo tem estabelecido na Igreja e aos quais se liga para comunicação de Sua Graça”.
2) Características Gerais:
a) São instrumentos da Graça Especial:
b) São instrumentos contínuos da Graça: São os mesmos sempre
c) São ordenados por Cristo a nós:
3) Designação: São quatro os meios de graça: Palavra de Deus, oração; e os sacramentos (Batismo e Santa Ceia)
Oração
1º) Necessidade:

a) Necessária à salvação pessoal: Rm. 10:13
- Não significa que é nossa oração que nos salva
- Não significa ser complementadora de nossa salvação
- Significa que por ela confessamos e convidamos.
b) Necessária à vitória pessoal:
- Poder sobre Satanás está relacionado com vida de oração – Tg. 4:7-8
- “Armas” II Cor. 10:4
- “Batalha a travar” Ef. 6:10
c) Necessária para crescimento individual:
- Comungar para crescer ( João 6 e 15 )
- Ap., 3:20 “Cearei com ele . . . “alimento que edifica.
d) Necessária à orientação pessoal:
- Coloca-me em contato com o “coração de Deus”
- Rm. 12:2 – Experimentar a Vontade de Deus
- Provê para o crente orientação para sua vida.
2º) Atitude quanto à oração:
a) Sinceridade:
- Não é sinceridade, apesar dAquele a quem se ora.
- Expressão real do que falamos, somos e sentimos.
- Crer que é ouvido ( Lc. 20:45-47 / 18:9:14 )
b) Freqüência:
- Não é esporadicamente
- Questão da falta de tempo liga-se à prioridade.
- Dn. 6:10 / Sl. 55:17 / I Co. 6:11/ I Ts. 5:17
c) Especificidade:
- Orar de modo claro e específico
- “Lista de oração”
- Evitar divagações
d) Perseverança:
- Não desistir enquanto não houver resposta
- Determinar orar um período “X” no dia e usá-lo.
- Evitar interferência na hora da oração ( Externa e interna )
e) Fidelidade:
- Orar de acordo com as Escrituras
- Orar visando a glória de Deus
- Orar buscando a vontade de Deus.
f) Intimidade:
- Idéia de que Deus está próximo.
- Consciência de Ele tem interesse
- Linguagem e filho e pai.
g) Esperança:
- Exemplos bíblicos de oração com esperança
- “ Pedi . . . Buscai . . . Batei “
- Se perdemos a esperança que nos responderá – é vazio.
- Hb. 11 “Coisas que se esperam”.

Meios de Graça

1) Def.: “Canais objetivos que Cristo tem estabelecido na Igreja e aos quais se liga para comunicação de Sua Graça”.
2) Características Gerais:
a) São instrumentos da Graça Especial:
b) São instrumentos contínuos da Graça: São os mesmos sempre
c) São ordenados por Cristo a nós:
3) Designação: São quatro os meios de graça: Palavra de Deus, oração; e os sacramentos (Batismo e Santa Ceia)

4) – PALAVRA
4.1)Palavra como meio de graça
4.1.1– Conceito de “Palavra de Deus”
a) Logos: palavra pessoal; encarnada – Jo 1.1
b) Palavra de poder procedente da boca de Jeová.
c) Palavra de revelação direta como profeta
d) Palavra inspirada (registro) da Escritura – I Tm 3:15-16

4.2) . Função como Meio de Graça
– Instrumento usado pelo Espirito Santo para nutrir, edificar, santificar

4.3). Corrigindo erros quanto à Palavra de Deus (Bíblia)
4.3.1 – Não é agente salvador;
– È referencial da salvação em Cristo;
- Bíblia não salvou, salva ou salvará ninguém.
- Bíblia “torna sábio para a salvação em Cristo”

4.3.2 – Não é objeto de culto:
– Sagrada por sua vinculação a Deus e seu plano eterno
- Há quase “adoradores” da Bíblia
- Cuidado com “procissões” em homenagem à Bíblia
- Divinização de coisas leva à adoração delas

4.3.3 - Não é elemento de superstição
– Não há nela poder em si mesma;
- Não afasta maus espíritos (aberta no Salmo 91)
- Não é para expulsar demônios (bater com ela)
- Não dá sorte à loja por estar lá, etc.

4.3.4 - Não é instrumento eterno de Revelação
- Palavra de Deus é instrumento eterno. Esta não se confina à Bíblia
- Bíblia é a Palavra de Deus. Houve e haverá Palavra de Deus, que não seja a Bíblia
- Bíblia não é eterna, pois passou a existir um dia.
- Não haverá necessidade de Bíblia no céu (mas da Palavra de Deus).

SINAIS DA IGREJA VERDADEIRA

a) Necessidade dos sinais:
- Enquanto houve unidade não houve necessidade.
- Heresias fizeram necessários sinais para reconhecer verdadeira.
- Distinguir o joio doutrinário do trigo.
- Não é pra dizer a Igreja (única) que está salva.
b) Características:
1) São específicos da Igreja.
2) São elementos que entram na “construção” da Igreja.
3) Instrumentos pelos quais Cristo opera com sua graça na Igreja.
c) Apresentação:
1) Verdadeira pregação da palavra:
- Fidelidade às doutrinas.
- Vivência das doutrinas.
- Defesa das doutrinas.
- Não se diz perfeição, mas fidelidade
- Jo.8:31, 32, 47/ 14:23/ Ijo.4:1-3/ IIJo.9
2) Correta administração dos sacramentos:
- Não se fala da forma estética de administrar
- Falar-se da teologia e o uso correto do sacramento
- Mt.28:10/ Mc.16:15-16/ At.2:42/ ICo.11:23-30
3) Exercício fiel da disciplina:
- Manter pureza da Igreja.
- Conservar a santidade.
- Preservar o nome do evangelho.
- Mt.18:15-18/ ICo.5:1-5/ 14:33-40/ Ap.2:14-15-20

Governo da Igreja:
Princípios Fundamentais:
a) Cristo é a cabeça e fonte de toda autoridade:
- Igreja não tem autoridade própria, de si mesma.
- Quem governa a Igreja é Cristo.
- Ele é quem comanda (cabeça) a vida do corpo.
- Pode haver atos na Igreja, no aprovados por Cristo.
- Nem tudo que acontece é governo direto (responsabilidade) dEle.
b) Exerce Sua autoridade por meio da Palavra:
- Não governa pela força.
- Subjetivamente pelo Espírito Santo.
- Objetivamente pela Sua Palavra (regra de autoridade).
c) Cristo tem dotado a Igreja com poder:
- Romanistas e episcopais – oficiais como classes separadas.
- Batistas e congregacionais – a Igreja como um todo / não distinção
- Reformados, Presbiterianos – a Igreja como um todo, os oficiais com particular função.

Tipos de governo:
a) Erastianos: Erastus (1524-1583) Governo é do Estado (censura, disciplina).
b) Episcopal: Governo entregue a um grupo de prelados (Nomeados).
c) Hierárquicos: Papado = monárquico = Ordem do Papa
d) Congregacional: Governo é do povo, oficiais ensinam e administram.
e) Reformado e Presbiteriano: -Democrático e representativo.

Eclesiologia

1) Int. : Doutrina da Igreja
2) Nomes Bíblicos para Igreja:
a) A. T. Kahal – Raiz significa CHAMAR (assembléia)
Yedah – Encontra-se em lugar designado (congregação)
b) N.T. Sinagoga: sun e ago “Chegar (estar) juntos
Reunião dos judeus no lugar em que se reuniam – At. 13:43 / Ap. 2:9
Ekklesia: EK e KALEO – convocar
Designação geral da igreja no N.T.
Designação assembléias civis At.19:32,39,41
Traduzida como convocar para fora

c) Usos de EKKLESIA
- grupo de crentes em localidade definida( At. 5:1 / I Cor.16:1 / Gl.1:2 /Rm.16;4 )
- grupo que se reunia em uma casa (Rm.16:23 / I Cor. 16:19/ Cl. 4:15 / Fl. 2
- grupo total dos que professam a fé em Cristo ( I Cor. 10:32 / 11:22/ 12:28 )
- grupo dos fiéis no céu ou terra ( Ef. 1:22/ 3:10.21/ Ef. 5: 23-25, 27,32 /Cl. 1:18 )

3) Def.:
a) Do ponto de vista da eleição:
“ Comunidade dos eleitos” – Igreja na mente de Deus / a do final”
b) Do ponto de vista chamado eficaz;
- Comunhão dos eleitos, crentes fiéis, chamados pelo Espírito Santo.
c) Do ponto de vista do batismo e profissão de fé:
“Comunidade dos que estão batizados e professam a verdadeira fé”.

4) Fundamento: Mt. 16:18/ Dados 3 fundamentos:
4.1) Fundamento é Pedro:
- Pedro é a pedra sobre a qual se fundamenta a Igreja
- Cristo fundamento invisível – Pedro fundamento visível
- É fato? Mt. 16 Pedro chamado de Satanás / lista de “Papas”

4.2) Fé demonstrada por Pedro:
- Declaração mostrava fé – sobre esta fé se fundamenta a Igreja
- Ela não se fundamenta sobre algo, mas sobre alguém
- Declaração está ligada ao declarante – Sua declaração foi abalada pela outra que fez.
4.3) Cristo:
- Sobre Ele se fundamenta a Igreja
- Ele é o Edificador e a Pedra Principal
- I Pe. 2:4-7 / I Cor. 10:4 ( sempre Ele é apontado como pedra )
- Derivação do grego: Rocha e Pedra.





5) Atributos da Igreja: “Credo apostólico” 4 atributos
5.1) Unidade
a) Conceito de Romanista:
- “Fora da Igreja não há salvação”
- Unidade – organização mundial ( externa ) – Todos sob o PAPA.
- Sacerdotes e funcionários, bispos, arcebispos, etc. Em termos hierárquicos é unidade organizacional.
- Mas é esta a unidade do credo? Igreja Romana: Várias ordens , várias teologias.
b) Conceito protestante:
Unidade implica:
Aspecto interior: - participar da mesma fé.
- Unidos pelo laço do amor em Cristo.
- Uma mesma esperança
Aspecto exterior: - Profissão de fé
- Conduta cristã
- Adoração pública do mesmo Deus
- Participação nos mesmos sacramentos
- Ef. 4: 4 / Jo. 17: 21-24 / I Co. 12
5.2) Santidade:
a) Conceito Romanista:
- Santidade cerimonial ( sacramental em primeiro lugar )
- “ Santa em seus dogmas, preceitos morais, adoração e disciplina”.
- Santidade moral oriunda do sacramentalismo.
b) Conceito protestante: 2 sentidos
I) Absoluto ou objetivo:
- Sua condição em Cristo.
- Devido à sua justiça medianeira está santa em Cristo, ante Deus.
- Rm. 8:1/ Rm. 5: 1-2 / Ef. 1: 3-8 / 2: 19-20
II) Relativo ou subjetivo: ( Igreja visível )
- Separada do mundo para consagrar-se a Deus
- Aspirar a uma santa conduta diante de Deus
- I Pe. 1: 15 – 16/ Ef. 2:10/ 4: 21-32
5.3) Catolicidade: ( Universalidade )
a) Conceito romanista:
- Ela se julga a única digna ( dona ) deste atributo
- Aplica-te à sua organização visível
- Ela se julga a única por: estar espalhada por toda terra, ter existido desde o início.
b) Conceito protestante:
- Não é em caráter visível ou externo como organização ( se fosse neste sentido os apóstolos no Credo teriam errado )
- Aplica-se à Igreja do Senhor: inclui:
- Todos os salvos sobre a terra ( em toda a história )
- No sentido de anunciar a todos os homens
- No sentido de receber gente de todas as nações e povos.
5.4) Apostolicidade::
a) Conceito Romanista: - Autoridade que Jesus deu aos apóstolos para governar a Igreja Mt. 16:18 / 18:18.
- Autoridade como sucessores ( substitutos ) dos apóstolos – direta
b) Conceito protestante: em 3 sentidos:
I ) Iniciada pelos apóstolos ( história ) Mc. 3:13-19 / At. 2:1-3
II ) Ensinar a doutrina apostólica ( didática ): At. 2:42 / II Tm. 2: 1-2
III ) Desenvolver o mesmo ministério ( diaconal ) Mt. 10: 5-8/ 28:16:20